domingo, 19 de julho de 2009

Sobre o filme do Marley

Eu vi o filme do Marley e Eu, dia 31/12, já faz um tempinho e só hoje resolvi colocar a postagem sobre o filme, não me perguntem porque. Minha intenção inicial era falar exclusivamente do filme, sobre os problemas comportamentais do Marley, onde foram os erros de educação do Jhon e sua esposa, mas depois de conversar com alguns clientes resolvi mudar o foco do texto. Todos que leram o livro ou viram o filme, percebem que aquela história e a história de cada um com seu cão guardando as devídas proporções, é claro. O jeito de Jhon conta-lá que se tornou especial, e só quem tem um cão em casa, como seu companheiro das caminhadas matinais, das brincadeiras no fim da tarde, das idas ao veterinarios, das marcas de pata nas costas, a bagunça no jardim, sabe com tudo isso é especial. Alguns do meus clientes viram o filme e gostaria de me focar na reação que me contaram, eu por exemplo não quero passar um dia se quer sem ver o Luther, e compartilhar os momentos bacanas que vivemos nas mais variadas situações do meu dia-a-dia, tanto nas nossas caminhadas no fim da tarde, quanto os passeios na trilha, quando ele vai comigo na hora de lavar o carro e todo mundo fica se perguntando, o cara veio lavar o carro e trás o cachorro no porta-malas pra sujar tudo de novo, não me importo nada com isso, pra mim, o especial e ele estar comigo em todas os momentos que é possível.
Um dos meus clientes, quando chegou em casa após o filme, levou seu cão pra dormir na sua cama com ele, indo totalmente contrário a recomendação do treinador. Outro apesar da chuva e do frio, após a sessão tarde da noite, ficou horas sentado no canil com seus cães, sua esposa ficou com vergonha por sair do cinema com o olhos inchados, outro me relatou que ouvia os soluços dos outros telespectadores.
Como dono penso que as reações são reflexo do nosso amor pelos nossos cães, mas como treinador, devo alertar que ele, o amor, deve ser diretamente proporcional aos limites e regras que devemos estabelecer no dia-a-dia com nossos cães, para que eles sejam felizes e seguros do seu papel em todas as situações de sua vida. Principalmente no período de 2 ao 5 mês de vida, para que ele torne-se um adolescente conhecedor de seus "deveres" assim com os "direitos" de um adulto bem tranquílo, dentro e fora de casa. Tendo bem entendido, a relação de quem manda em quem, diante das pessoas da casa, quando na hora da caminhada, assim como diante dos desconhecidos e visitantes, tanto seres humanos com outros animais.