domingo, 25 de julho de 2010

Passeio na trilha de Cascatinha dia 25/07











Olá queridos amigos, antes de tudo gostaria de agradecê-los pela adorávem cia durante o passeio na trilha de cascatinha, separei algumas fotos para colocar agora, e durante a semana, vou colocar o restante, juntamente com os vídeos do nossos queridos nadadores (Bianca, Maverik, mala sem alça, o Luther, Nega) e no caso do Frejah, observador atento.
Saibam que o objetivo do passeio, para nós, é a diversão e a oportunidade de nos encontrarmos em outras situações pra um papo diferente, assim como conhecer um lugar diferente e poder compartilhar com nossos cães essa aventura. Para eles, coloca-lôs naquela situação, soltos, juntamente com outros cães que eles não conheciam, sem os demais perigos que a cidade proporciona, somente limitados aos obstáculos naturais da trilha, desenvolve neles o sentimento de matilha, tão importante para entender os limites comportamentais que devemos deixar claros para eles, para que se tornem adultos felizes, obedientes e claro, companheiros nas mais diversas aventuras. Obrigado a todos os presentes hoje, e em especial a nossa cinegrafista que registrou todos os momentos que ficaram registrados aqui, para que todos, participantes ou não do passeio hoje, vejam e desde já, possam ir se preparando para o próximo. Obrigados a todos, sempre. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Acredite, eles são capazes de aprender...

Meus queridos amigos e clientes eu percebo que eles ficam se perguntando porque eu sou tão rigoroso, repetitivo e exigente com meus alunos, os cães que estou treinando, sendo tão especifico em determinadas situações?

Eu sou assim, por que eu acredito que ele tem plenas condições de aprender sendo capazes de responder aos estímulos positivos bem melhor do que aos negativos. Ainda mais orientados por mim e pelos seus donos, eles se sentirão muito felizes ao serem educados com estímulos positivos, porém, infelizmente, somente com estímulos desse tipo ele terá dificuldade em entender, obedecer e seguir seu dono, assim como aceitar os limites que seu dono deverá estabelecer durante as situações que vivenciarão juntos.

A grande dificuldade, em fazer o cão entender e obedecer a seu dono é a falta da atitude certa na hora que o cão tem o comportamento inadequado, não estou falando de gritos, agressões ou coisas que o valham e sim a correção correta na hora adequada. Fico observando meus clientes, e também terceiros que vejo com seus cães nas ruas por onde passo, são raras às vezes em que o guia age de maneira adequada quando o cão não tem um bom comportamento.

Os meus clientes, mesmo com minha orientação, eu percebo que tem dificuldades de corrigir seu cão, entendo perfeitamente que ninguém gosta de ficar corrigindo seu cão, mas trata-se de uma atitude necessária pra uma vida, passeios e atividades com disciplina e obediência.

È difícil convencer os donos dos cães que eles serão mais felizes, bem mais, quando entender seus limites e quem os domina, ao invés de ser esse líder e ter de estar sempre a frente de todas as situações que ele presenciar.

Chego a algumas casas para a primeira visita e vejo situações muito complexas, em que o cão praticamente tomou conta de todo o espaço e todas as pessoas, criando um ambiente muito instável e cheio de surpresas desagradáveis para os donos. Então devemos evitar isso desde o primeiro dia em que o novo membro da família vem pra nossa casa.

quinta-feira, 1 de julho de 2010

As respostas que prefirira não dar...

Como já falei com vocês, me deparo com as mais variadas estórias sobre peripécias de cães, e as dificuldades que seus donos têm de lhe dar com elas, decidi contar essa, pois se trata de uma recorrente em meus dias, e na maioria dos casos envolvendo muito amor, poucos limites e um labrador.

Estes dias ao conversar com uma senhora, amiga de minha prima, que me contou sobre seu labrador de oito meses, segundo ela, ele anda pegando roupas no varal, comendo sapatos, e destruindo seu jardim e também , quando não lhe é permitido adentrar nos cômodos internos da casa, late, chora, bate na porta por horas a fio. Ao me contar isso, me veio com as seguintes perguntas:

1- Como faço pra ele parar de destruir o jardim? 2-Como faço pra ele parar de destruir os sapatos? 3- E com faço pra ele parar com os latidos intermináveis na porta de entrada da casa?4- Como faço pra ele parar de pular nas pessoas, e nas visitas? 5- Como faço pra ele parar de pegar as roupas no varal?

Para poder entender um pouco a situação que ela me descreveu, fiz duas perguntas pra ela, que foram as seguintes, 1-Ele tem um canil?2-E Alguém da casa tem habito de levá-lo pra passear? Diante da negativa nas duas, pensei e falei com ela que o problema na verdade era a falta de limites, tanto físicos quanto comportamentais, e a falta de uma atividade que queime esse excesso de energia que um cão filhote tem e sempre vai ter, e principalmente um labrador e que eles da casa deveria assumir o papel de líder do seu cão.

Ao começar a descrever o quadro pra ela, ela, o que me pareceu, não se interessou muito no que disse, mas continuei a explicá-la que o contexto da casa estava privilegiando o mau comportamento do seu filhote, e continue a explicar que ela deveria estabelecer o limite físico primeiramente, depois começar com uma atividade, para que ele daí em diante começasse a perceber a autoridade a atenção que ele começaria a ter daí em diante, e com o início do treinamento, e com a preparação de armadilhas, ele aprenderia que não deveria fazer mais coisa as quais ela me descrevei . O incrível foi que era tamanha ansiedade dela que ela simplesmente não deu muita atenção ao que eu havia lhe falado, e repetiu “mas você me responde o que devo fazer pra ele não fazer estas coisas que te perguntei “Então dei a elas as respostas que ela precisava:

1-Não deixe ele ir ao jardim
2- Não deixem os sapatos em uma altura que ele consiga pegar.
3-Não o deixe em contato direto com essa porta.
4- Quanto, às visitas evite que ele tenha contato com as visitas, e quanto a vocês da casa. evitem ficar parados perto dele.
5- Não deixe roupas no varal enquanto ele estiver solto.

Ela não conseguiu entender que dependia dela também, e não somente de mim, que o cão dela começasse a entender que estava fazendo algo errado e que ali existia alguém que o comandaria como um líder, que ele deveria entender também que toda a liberdade que ele teria daí em diante, seria um consentimento do seu dono, mas para isso ela deveria participar, gastando energia dele na atividade e durante ela, demonstrando a ele quem é o verdadeiro líder dele.