quarta-feira, 24 de dezembro de 2014

Para passear ou para brigar ?

Todo mundo adora passear com seu cão, por que é divertido e também por que após o passeio, ele fica tranquilo, evitando te chamar a cada seguindo para brincar.
Eu observo várias situações, que vou organizar passo a passo, que os donos com seus cães na rua, criam cenas que na rua, quando um dono vem com seu cão, de encontro ao outro dono com seu , são as seguinte:
1-Primeira, atravessando a rua para não passar pelo outro cão. 
2-Segundo, latidos e rosnados quando um cão vê o outro. 
3-Terceiro, trancos na guia, do cão que se acha no direito de ir até o outro, na grande maioria dos cássia, para brigar.
4-Quarto, segundos após o cumprimento, inicia-se briga, donos desesperados. Que faz observar o primeiro comportamento descrito.
Por que isso acontece?  "Os cães não nasceram para conviver bem, um com os outros", segundo pesquisadores.
E quando a situação ocorre em um parque, em que todos estão soltos, de repente, como ouço relatos de donos  "do nada um começou a brigar com o outro".
A questão é, realmente os cães não nascerem para se "engalfinharem" uns com os outros, o tempo todo. Pois eles tem consciência que os ferimentos que comprometeram seu desempenho para outras atividades e movimentos vitais para a saúde do dele, mas isso ocorre, e  casa vez com, mais freqüência.
Essas "relações inadequadas" são desenvolvidas, no período em que o cão era filhote, com irmãos e com a mãe, assim como as que os donos permitiram que eles desenvolveram com outros cães, assim como com eles mesmos, com outras pessoas e porque não, nas situações do dia-a-dia.
Evitar situações que confundem os cães é recomendado. Fêmeas com machos dificilmente entram em atrito, assim como filhotes com cães adultos, não idosos.
O dono deve ter consciência que ele deve controlar o seu cão até o momento do contato direto com o outro cão, pois um cão que está acostumado a conviver com outros, mesmo que um cão aproxime-se com agitação, causa um reação de defesa neste outro cão, gerando a briga.
Os cães tem necessidade de conviver e brincar com outros cães, porém com a orientação certa, em alguns casos com o auxílio de um profissional.
Rodrigo Werkema. Baseado na obra de  do livro a 
A cabeça do cão, Alexandra Horowitz

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Uma consultoria ,resolve o problema?

Primeiro gostaria de falar da alegria de poder servir, auxiliar quem tem uma dificuldade, com relação ao comportamento do seu cão filhote ou adulto. Usar todos meus conhecimentos adquiridos após longos anos de experiência e capacitação.
Depois da satisfação de saber que tem pessoas que confiam em mim, que me indicam, para a educação ou solução de comportamentos relacionados ao cães, apesar da minha descrição.
Aos olhos dos donos, de quem não tem a solução, ou pelo menos os passos para a mesma, parece caminhos bastante longos para os donos preocupados.
Após o papo, sem custo, pois não acredito que com uma " consultoria" de uma hora, seja suficiente resolver os problemas comportamentais de seu cão, vamos ao que é importante, os passos para a solução.
Os relatos dos "mal" comportamentos parece sem fim, mas sorriso e a confiança, que aquilo que vivem com seu cão, não e nada de mais, nada além que uma pequena falta de regras e de atividades necessárias para cão equilibrar e aprender seu papel no novo lar. 
Lembrando sempre que não tem nada a ver com tratar o cão como criança ou não, como membro da família ou não, a mudança do comportamento dele, tendo a relação direta com mudança, da atitude dos donos diante de um comportamento inadequado. Não se esqueçam, que o cão jamais vai adivinhar o que vocês querem com ele. O exercício do dia-a-dia que vai fazê-lo mudar.
Cada caso é necessário um estudo e observação, que nem tenha nada a ver com certo ou errado, e sim com paciência e persistência, das novas regras a serem implementadas. Rodrigo Werkema
Parte do texto e baseado no livro "Cão Sendo", autor John Branshow

sexta-feira, 17 de outubro de 2014

Comentário sobre a palestra

Esses dias andei sem tempo para organizar e colocar textos aqui no blog. 
Mas não poderia deixar de compartilhar a oportunidade com vocês em dar minha opinião sobre a palestra que participei, na semana passada, de um famoso treinador de cães, a qual ele usou uma linha de pensamento muito semelhante a de outro famoso treinador, se intitula mágico, no que diz respeito ao treinamento, comportamento, e educação canina.
Este segundo é famoso, nos treinadores temos uma dívida com ele, por ter divulgado mundialmente nosso trabalho, antes sem muito importância e comprovação científica, e por também a falta de profissionalismo e postura de alguns "pseudo-treinadores".
Como toda a profissão, existem profissionais de todos os tipos de qualidade e atitude.
Como todo o bom profissional, devemos procurar o aperfeiçoamento, estudos científicos e a participação de seminários, amostras e demais oportunidades para melhoria técnica, prática e teórica. 
Existem várias correntes de treinamento, técnicas, exercícios que terão tempos distintos de desenvolvimento. (vocês nem imaginam quantas)
As situações e dificuldades comportamentais, são cada vez maiores, já que o cão de hoje, compartilha de muito mais situações que a 15, 20 anos atrás.
O que ocorrer com muita freqüência, que ouço muito dos donos nas visitas, sobre origem do cão veio de tal ligar, pergunto quem falou isso a eles, não sabem response,que alguns comportamentos dos cães, fazem isso por que eram tempo que eram selvagens, etc. 
Voltando a palestra, nela,: foram apresentadas algumas pesquisas, estatísticas, sem a fonte, fundamental para dar consistência ao trabalho, e convencer seus ouvites, e claro, dar oportunidade de debate e discutirem a respeito de tal tema. 
Por isso, serve de aprendizado para todos, ao apresentar um tema, qualquer que seja ele, apresente a fonte.
Agora em textos mais específicos, colocarei a fonte. 
A até o fim do ano envio a bibliografia que já tive acesso.
Próximo texto falarei sobre os cães de pedigree.
Antes que me esqueça, a dica de hoje: Não acreditem em tudo que ouçam, questionem, discutam, pergunte de onde vem tal idéia ou pensamento. Rodrigo
Werkema.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

Esteja um passo a frente da desobediência

Eu estou, baseado em práticas, de 14 anos, sempre ouvindo as mesmas perguntas, e consequentente, dando as mesmas respostas, que o maior problema de comportamento dos cães, está nos primeiros 5 meses de vida de um cão, ou neste período em que ele está em seu novo e/ou definitivo lar.
É nesse período, que ele cria os padrões de comportamento, alguns bastante difíceis de serem modificados, comportamento esses, que serão necessárias esforços concentrados de todos da casa, exercícios esses que devem ser praticados com regularidade e paciência. 
Resumindo, nesse período que ele reconhece as pessoas, os lugares, criando seu banco de dados, o qual ele busca sempre, quando visualiza tal lugar ou pessoa, como deve se comportar, ou quais atudes deve ter diante de ambos. 
A questão da dificuldade da mudança de comportamento é, sempre somos chamados para apagar o fogo, mas em determimadas situações, todo o bem já virou cinzas, sendo a reconstrução, um processo em níveis mais complexos. 
Então, vocês donos, procurem ajuda de um profissional enquanto tudo está em ordem, ou seja, quando seu novo amigo chega em casa, já esteja com seu sistema de segurança todo ativo. Rodrigo Werkema.

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Recado aos verdadeiros donos.

Durante um bom tempo da minha vida profissional, com o treinamento do cães, minha maior preocupação era manter os donos informados, como andava o treinamento dos seus cães, para alguns isso é realmente importante, para outro, não significa muita coisa, foi o que aprendi.
Basta que eu estivesse lá, naquela hora e dia marcado, seu cão me recebesse com a cauda em abano, já era mais que o suficiente, pois assim eles entendiam que  seu cão tinha como amigo, pois recebia o tratamento com carinho e atenção, que eles esperavam, a essas agradeço pela confiança.
Outros são exigentes, e por esses, vai meu agradecimento, mais do que especial, por isso que eu tenho quase 1 centena de livros, e um pouco menos de cursos e certificados, dizem que quando você ama o que faz, sempre está se "divertindo". 
Tenho também aqueles clientes que me olham com uma certa desconfiança, quando explico e digo que o cão dele, em determindo tempo, ira realizar tal ordem, e consequentemente, deixará de ter aquele comportamento inadequado.
Com estes que me divirto mais, não me levem a mal, mas a cara de vocês quando o que prometi, ocorre, é hilária. Mas tem aqueles, que não sei por qual informação, ou motivo, querem resolver o problema comportamental do cão em poucas aulas, a pergunta é sempre a mesma, " em um mês ele aprende?" mesmo com minha resposta negativa, informando que tal período, será o período de adaptação, de aproximação do treinador com o cão, usando argumentos honestos e justos, eles, esses donos, simplesmente os ignoram, assim como, na minha opinião, ignoram as necessidades e entendimento dos seus cães. 
São muitas histórias assim, mas muitas mais dos donos que entendem o processo de aprendizagem e consequentemente, ficou satisfeito após o período certo de treinamento.
Estas pessoas, por favor, não me procurem, tenho certeza que encontraram um treinador que pensa desta maneira, que com métodos " duvidos",  vai criando traumas em seus cães, ao invés de educa-los. 
Resultados rápidos vem de métodos duvidosos, pensem nisso. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Respondendo perguntas.

Essa é uma resposta a um dono de uma cão, já em idade adulta, com dificuldade de chamá-lo para perto quando precisa, ou retira-lo do sofá ou de dentro de casa...Quando "manda", elas foram indagadas após 2 aulas.
Basicamente a mudança do comportamento dele passará por 3 fases, quanto a esse " mals comportamentos" bem evidente.
A primeira é essa, introdução de situações novas, favoráveis ao comportamento que queremos dele. 
Segunda a mudança de comportamento de vocês, ignorando (isolando) o errado e premiando sempre o certo. 
Enfim a terceira fase, que ele preferirá fazer o certo( classificado por nós) pois será sempre premiado, ao invés do comportamento errado, agora ignorado por nós.  
Por isso, o papel dos donos, na primeira fase é não brigar( enfrentar-lo) nessa fase, e sim oferecer-lhe o petisco, ou seja, criar situações que ele tenha interesse em aproximar de vocês e dar- lhes atenção.
O papel do treinador e criar as novas situações que vão fazer o cão trocar o pensamento/atitude/ comportamento inadequado.
É o cão preferirá receber o elogio, o presente, fazendo o que queremos. Deixando de lado o comportamento inadequado. 
O momento de teste-lo, será na fase final do treinamento, não na fase inicial. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Respostas sobre a restrição do espaço quando filhote

Esse texto foi uma resposta a um dono que me perguntou quais argumentos deveria apresentar para seus filhos, que não concordavam com seu cãozinho, filhote, que estava cometendo pequenos "delitos" pela casa, deixando profundamente chateada sua dona, preso.
Esse"confinamento" descrito por você, que prefiro chama-lo de restrição de espaço, é melhor classificado assim pois ele não impede vocês de terem acesso a ele. 
Os objetivos da restrição são vários, os principais são :
1-Evitar dejetos no lugar errado, ( ele terá facilitar para organizar isso confinado)
2-destruição do objetos da casa e de vocês.
3-Risco de acidentes, por exemplo  pisem nele, ou deixarem cair alguma coisa encima dele. 
O aprendizado mais importante da vida dele, e do sossego de vocês que é:  Que ele aprenda a ficar sozinho, pois nem sempre vocês estarão na companhia dele. Pois alguns cães que não tem esse aprendizado, podem desenvolver fobias que variam de: lamber/ morder sua pata ou pêlos, até doenças que podem gerar o óbito prematuro do cão.*
*Consulte um veterinário, para verificar as questões relacionados a saúde do cão, antes de consultar um especialista em comportamento canino, sempre que seu cão apresentar esses tipos de comportamento.

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Uns comemorando, outras se irritando, cães se escondendo.

Passou a copa, uma pena não termos ganhado, vida que segue de qualquer maneira. 
Como tudo no Brasil, vira piada, a melhor que vi, foi sobre os pastores alemães que insitiam em rir dos donos  Brasileiros, no histórico jogo da Alemanha com o Brasil, nas semifinais.
Agora que a atenção não é mais o futebol, cada um vai aos poucos, reorganizando suas prioridades. Cada macaco no seu galho, eu no meu canil auxiliando na relação comportamento dos cães com os donos.
A principal dificuldade, neste período da copa, eram os fogos e foguetes. Cães assustados e tentando, a todo custo, se esconde de barulho tão assustador para eles. 
Esse é um trabalho que deve ser  realizado aos poucos, desde o cão, nos primeiros meses de vida. 
Então, vamos, desde agora, preparar lá cães, filhotes e adultos, para copa de 2018.
E sabido por quase todos que os cães tem audição infinitamente mais capaz que a dos seres humanos. Deixe os cientistas fazerem a conta de qual maior ela é, em relação a nossa.
Alguns cães, naturalmente não tem medo, e não se incomodam com esse barulhos e quaisquer um que venha a ser realizado próximo a ele. Mas alguns, tem atitudes das mais inesperadas, desde a ficar se movimentando em câmera lenta, passando por se esconder em armários, gavetas, carros e outros lugares que eles se sintam protegidos, até, infelizmente, a lesões causados por atitudes desse desespero. Quando são reféns desse tipo de ocorrência. 
Deve-se organizar o comportamento dos cães, para esse tipo de situação, desde os primeiros dias de vida. 
A forma como deve ser feira é: simulando esses barulhos em menor volume, no dia-a-dia do cão, na medida que ele for se adaptando, aumenta-se o volume da simulação desses sons de fogos, até que que esse som, não incomode-o mais. Pense nisso. Rodrigo Werkema.
 

quarta-feira, 16 de julho de 2014

Sonho ou pesadelo de se transformar um cão...

Alguma vez, já pensou em ser seu cão? Já pensou na vida que ele leva, enquanto filhote, enquanto adulto e por que não, quando fica velhinho? 
Será mesmo, eu apostaria que você não morreria de dó de você mesmo, quando precisasse ser proibido de algo. 
Um bom exemplo, é Quando você esta lanchando, almoçando, e ele vem com aquela cara de coitado querendo uma parte do seu lanche, ou quando ele chora, ou ele fica sozinho, a frase " eu morro de dó" e a que mais escuto, em todos os papos com donos de filhotes. Também, esse filhote, supostamente, já passou por tanta coisa, uma mãe que proibe ele de mamar, um criador que o retira do colo da mãe, um outro que o leva para um lugar estranho, com pessoas estranhas, sem nenhuma proteção, sem nenhum aviso prévio.  imagino que no lugar dele, você não sobreviveria, certo? 
Para compensar todos esses traumas, você dá todo o carinho e atenção para ele.
Ai começa tudo, rói uma coisa, destrói outra, late durante um tempo, depois vai aumentando, suja seu sapato, depois sua calça. Logo em seguida vem as mordidas na perna e mãos, a agitação, pronto, está armado a situação que ninguém gostaria de ter em casa. 
E agora, doar? Devolver? Ler temas a respeito na internet? 
Vai conversar com o primo da tia do seu cunhado que já teve um cão a muito tempo e se diz saber tudo, para se orientar ? ou vai deixar, pois te falaram que "com o tempo, ele melhora" ou ignorar, pois assim ele parará de fazer" 
Vai passando o tempo, e quando você acha que ele não pode fazer uma coisa pior, vem ele com o inimaginável. 
Por um segundo pensa em mata-lo, mas pensa... ele vai melhorar, ou fez para chamar a atenção, ou outra justificativa sem muito fundamento cientifico, diria um especialista em comportamento canino.
Ai vem a agressividade, pior situação que pode ocorrer com um cão, não pense que vai resolver com petiscos. 
Por tanto, priorize a educação do seu cão, pequeno, grande, comprado ou adotado, desde o dia da chegada dele em sua casa, para evitar situações, assim como as descritar acima. Pense nisso. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 30 de maio de 2014

Todos os petiscados do mundo, vai dar certo?

Hoje em dia, fala-se muito em educar um cão, exclusivamente com estímulos positivos. Os defensores desse método ridicularizam os outros métodos.
Penso que esse método tem eficiência, na medida que, o cão tenha passado por um processo de estimulos positivos e negativos. Veja bem, não estou falando de agressividade, violência, gritos ou algo que o valha, e sim, por exemplo, perder a refeição, caso não se alimente no tempo pré-estabelecido, ou ter o espaço para ficar, simulando um castigo, caso tenha um comportamento, não aprovado pelo dono. 
Isso pode ser usado durante o comportamento no passeio, e no convívio com outros cães, com os estimulos negativos necessários, através de exercícios, quando o mesmo tem comportamento classificado como errado. 
Assim que esses exercícios sejam bem entendidos pelo cão, pode-se, gradativamente, sendo os substituídos pelos positivos, por questões óbvias, diante da sabedoria deles, os cães, vão preferir, os estímulos positivos, tendo conhecimento dos outros estímulos receberá, caso cometa a atitude desaprovada pelo seu dono.
Como em todo o treinamento, é necessários exercícios, repetições e muita, muita paciência dos donos, já que o treinador, conhece bem esse processo. 
Sempre procure orientação profissional para educar seu cão, não acredite em dicas de terceiros e sempre, ouça a opinião de mais de um profissional, para a solução de algum problema do comportamento do seu cão. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 14 de maio de 2014

Não acredite em tudo que lê sobre cães.


Antes de tudo, gostaria de dizer que amo o que faço. Todos os dias saio de casa, contente em poder colaborar em algo que acredito muito. 
Não sou de entrar em polêmica, em nenhum assunto, pois penso que cada uma pode obter informações necessários para debater, concordar ou questionar o que lhe convir.
Mas esse, tenho guardado a tempos...
Tenho acompanhado a exposição que a mídia, assim como as redes sócias tem feito, com relação ao trabalho de educação, treinamento e sociabilização dos cães. 
Minha opinião sobre isso, virar estrela de TV é difícil! O que tenho notado é que  educar cães é bastante fácil.
É sabido que o mercado pet, é o único mercado em expansão na economia brasileira, nestes últimos 3 anos,  e claro, tem gente literalmente nadando de braçada, oportunistas e investidores, quem sou eu pra falar que eles estão errados. 
Eu estou nessa a 14 anos, então posso ou não me considerar nessa turma.

Além da prática da educação, de todos os dias, vejo muitas teorias, muitos estudos, mas convenhamos, na prática, é bastante diferente. 

Quem procura um "especialista em comportamento" ou psicólogo "canino", ou outra expressão bastante MODERNA, criada recentemente,  para auxiliar no comportamento do seu cão, adorado ou comprado, filhote ou adulto, de raça ou não, tem crescido de forma acentuada.
Quem é cada um deles, e o seu papel na educação do cão?
Quem necessita desse profissional,  tem um problema, que já tentou resolver, e não conseguiu. Essa pessoa já pesquisou na internet, conversou com um amigo, teve uma conversa de 5 min com um rapaz que estava "adestrando" um cão em um lugar que ele estava passando, ou viu aquele programa de tv, que trata de problemas de comportamento de cães, no seu canal favorito. 
Ele tentou de tudo, e não deu certo, e terá que gastar para conseguir a solução para aquele problema. 
É da nossa cultura, ir dando um "jeitinho", que uma hora se resolve.
Voltando para os estudiosos, e suas teorias, quem tem sua importância sim, reconheço, por isso os estudo muito, porém quando partem do pressuposto que a pessoa, ao decidir ter um cão, 1 ano antes fez uns 3 ou 4 cursos sobre comportamento canino, e afins, e  vai colocar a risca, toda a teoria aprendida, mesmo quando aquela bolinha de pelo chegar na sua casa, essa é a realidade?

Tenho estudado muito, várias linhas de educação e comportamento, desnecessário colocar os nomes de autores aqui, vocês não saberão quem são mesmo, e imagino, não se darão ao trabalho de conhecê-los, e se o fizerem verão que eles são muitos chatos, assim como eu achei, em parte eu sou também.
Acompanhado essas teorias, nestes últimos cinco anos, e vejam que os últimos 4 autores, cada um fala uma coisa completamente oposta ao outro, sim, também achei estranho.
Minha dúvida: Por favor, se tiver algum especialista para me auxiliar,  pois me parece que não gostam de responder quando são questionados, poderia até citar  Dr's, Com quem conversei, mas é desnecessário.
Algum de vocês já teve a oportunidade de conversar com um cão, 5 minutinhos?
Me desculpe todos, mas é o que parece. Com suas afirmações cobertas de fundamento e certezas.
Logo em seguida, me respondam: Como convencer um Senhor,  De idade avançada,  que o seu cão, um São Bernado que ele ganhou de suas filhas, já que era o sonho dele, que seu cão não é um poodle? 
Como convencer um cão, usando palavras e petiscos, por exemplo, não fugir pelo portão, ou a não roem móveis e objetos, ou não subir na mesa de jantar e comer o jantar do seu dono?  
Para aqueles donos que não tem tempo para se dedicar, a gastar energia do seu cão, como deveriam proceder ?
São os donos que despertam essa energia, praticamente sem controle dos cães?  
Como convencer as 5 pessoas da casa, a lidarem com o cão da mesma maneira? 
Chegar na casa do dono, ficar um tempo específico, dar várias dicas, e se nenhuma funcionar, cobrar pela visita, em alguns casos, até o deslocamento, você pega " seu boné" e vai embora, isso é ser uma daquelas profissões supracitadas?

Naquele programa que você é fã do treinador, como 15 mim (é o eu se dá a entender) ele resolve o problema de agressividade do tal pitbull (colocando uma roupa de exibição se ataque, e deixar ser mordido por 40 mim, vai resolver?
Alguns especialistas, gostam de teorizar, desmistificar coisas, mas quando mesmo que isso virou mito?

Minha redatora falou que não deveria citar isso... Mas estou na fase de questionar... algumas das cicatrizes que tenho na mão, tenho certeza que o problema comportamental não seria solucionado, dando petiscos, ficando neutro, ou pedido o cão para se sentar.
Ex: Uma tutora (nova expressão para dono) me procurou, o seu maltês já mordeu 5 pessoas, late e quer brigar com todos os cães na rua, culpa do passeador, Dogwalker ( como vejo em vários cartazes pela cidade), me responda, ( que foi recomendado a ela para " gastar" energia do cão dela) o que fazer? 
Alguns dos donos que vou na casa quando o cão tem 45 ou 60 dias, para a orientação, não me ligam nunca mais, nem para me falarem se deu certo, ou não, eu também não fico atrás deles, como pernilongos (deixo todos meus contatos com eles, e olha que são vários, se me ligarem, estou a disposição).
Acreditem, nosso papo não é sobre petisco e estímulos positivos somente. 
Outros exemplos, como o primeiro,  ou esse, que tem um Rotweiler, resolve adotar outro adulto, pedem para que eu compareça na casa deles no dia em que me ligam, Dizendo: Vem aqui, harmonizar a casa, em que a york que pegar, pra valer, os dois rotweilers da casa. Pagaria pra ver O especialista em comportamento usando somente estímulos positivos para resolve essa questão.

Penso que trabalhar com a regra, é bastante fácil, mas e a exceção, alguém se habilita? Eu tenho  trabalhado bastante com ela nesses anos.

Então, por favor, você dono, ao ler uma orientação, questione, pessoa algum exemplo, qual corrente e fonte esse treinador, ou outra daquelas expressões "Chicks", se ficarem citando estudos de universidade de sei lá onde, podem desconfiar.
E vocês especialistas, por favor, mais prática e menos teóricas, mesmos desmistificações, mais respostas. Quando colocarem para o público o que pensam, e acham certo, estejam sempre dispostos a esclarecer as dúvidas. 
A pouco tempo atrás, esse mercado era dominado por homens, hoje em dia tem surgido profissionais femininas, penso ser ótimo. Mas cuidado com os charlatões que dão cursos, e ficam desrespeitando vocês, durante o mesmo.
Até agora só critiquei o estímulo positivo, só ao reler me dei conta, ele é uma fonte importante de aprendizado, não somente para os cães, mas tem o momento certo para ser usado, assim como os outras estímulos para o aprendizado do cão, ou seja, não serão somente por um deles, que o problema do mal comportamento do cão, será solucionado... Mas, também.
Enfim, crie seu amigo, seu companheiro o protetor de sua casa, desde o primeiro dia, da maneira correta. E serão felizes. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

O cão que não erra, existe ?

O cão perfeito, quem gostaria de um? 
Quem quer ter um cão que acerta o lugar de realizar os dejetos(xixi e cocô) desde o primeiro dia que chegou em casa? 
Que gostaria de ter um cão, que não precisa de guia para passear ? 
Que acharia o máximo ter um cão que já sabe nadar, buscar coisas na geladeira, ou até seu próprio brinquedo?
Será que existe algum cão assim? Será que seria possível transformar seu cão, um provável bagunceiro, um pouco mais agitado que o normal, sem entender os limites que você tentou estabelecer para ele, um pouco desobediente, nesse cão? Será que ele deixara de ser feliz? Por se transformar neste outro cão?
Bem, perfeito não, por que não inventaram um cão robô ainda, mas um bem obediente e feliz, bem traumas e ansiedade, isso tudo é possível, depende muito mais de você, das suas regras, da sua atitude, do que dele mesmo. 
Pois todas as atitudes dele são reflexos das suas, ou da omissão das que deveria ter, no momento certo e adequado, com a energia certa. 
Para dizer para ele, com coerência, o que você quer, como quer, e do jeito que quer. Depende de você, toda a maravilha da obediência e do comportamento equilibrado do seu cão. 
Atitude certa e paciência para isso. Rodrigo Werkema.