sexta-feira, 10 de novembro de 2017

Vacinação dos cães

Todos os tutores de cães sabem que seu melhor amigo possui um calendário vacina, porém existem várias dúvidas quanto a forma correta de manter o cão protegido contra as doenças, e quais as vacinas obrigatárias e as que não são.
A unica vacina obrigatória, ou seja, que o governo regulamenta sobre, é a Antirrábica. Por isso existe campanhas todos os anos. 
Entretanto, a vacina V8 ou V10, não deve de maneira alguma não ser dada. Considerada assim por todos os Medicos Veterinários, como obrigatória e inquestionável quanto a sua importância. Ela protege contra doenças seríssimas, que quando não há imunização, pode levar os cães que as adquirem, à óbito.
Existem mais outras 3 vacinas que são amplamente aplicadas nos cães em todo mundo, porém são opcionais, ou seja, o tutor pode querer ou não aplica-las. Estas são contra, Giardia, Gripe canina e Leishmaniose.
O protocolo vacinal deve começar quando o cão ainda é filhote, aos 45 dias devesse aplicar a 1º dose da V8 ou V10, são 3 doses para ter uma proteção realmente efetiva. Doses estas aplicadas em intervalos de 21 à 30 dias. 
A antirrábica é de dose única, devendo ser aplicada quando o cão tiver 2 meses.
As vacinas contra Giardia e Gripe podem ser iniciadas também no segundo mês de vida, sendo estas em 2 doses com intervalo de 21 a 30 dias.
Já a da Leishmaniose, só pode ser aplicada após o teste sanguíneo de negatividade para a doença, o protocolo só pode ser iniciado a partir dos 6 meses de vida.
Todas estas vacinas devem receber um reforço anual, ou seja, após a útima dose, conta-se um ano e deve-se revacinar o animal.
Este reforço é extremamente importante, pois ao longo da vida do cão a eficácia e consequentemente a proteção das primeiras aplicações diminuem. Podendo assim o animal ao entrar em contato com o agente causador da doença, ficar doente, mesmo vacinado.
Então fiquem atentos para realizar o protocolo vacinal do filhote corretamente e manter sempre as vacinas anuais em dia !
Assim terá um amigo sempre saudável e feliz dentro do seu lar. Pense nisso! 


 



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Texto -Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

Correção -Rodrigo Werkema 
Especialista em Comportamento Canino 
Desde 1999

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Um cão, um bicho de pelúcia ou um diabo da tasmânia?

Hoje em dia existe 1 cão a cada 5 lares, segundo pesquisa recente. Grande parte desses cães vem para a casa através de doação em ONGS e/ou entidades e pessoas que tentam ajudar os cães que veem em dificuldades nas ruas. 
Existe uma parte desses cães que são adquiridos em canis que tem a reprodução e venda canina como principal meio de vida, são chamados cães com "Pedigree". Com o intenção de melhorar cada vez mais o "padrão" da raça, criadores tem realizados esses cruzamentos, maneiras que cada vez, os "melhores" são cruzados com os "melhores". 
Em parte, o que acontece é que os melhores filhotes que serão os procuradores dos canis, são os mais bonitos, com maior nível de energia, esse cruzamento será realizado com fêmeas com características similares, esses gerarão filhotes com muitos energia, herdados de seus pais. Tornando esses filhotes na classificação de energia altíssima.
Lembrando que assim como cada ser vivo é único, cada cão também é.
Esse conceito de raças vai cai por terra quando falamos de cães sem raça definidas. 
Esses, vindos da rua, passando por situações de sobrevivência, os que passam por situações extremas, e sobrevivem, são aqueles que tem características bem particulares, além no nível alto de energia, patas longas, pelo curto, focinho longo, orelhas curtas e corpo esguio.
A variação de energia dos cães são tão distintas que muitas vezes nem parece se tratar da mesma espécie, uma característica muito importante, que se deve avaliar ao adquirir um amigo canino é esse nível de energia.
A classificação atual dos cães em nível de energia são : baixo, médio, alto e altíssimo. Como descrito acima, esse nível, independente de tamanho, ou raça. 
Está característica prevalecerá por grande parte da vida do cão, até mesmo mesmo em animais senis, não doentes. Esse nível pode ser avaliado e definido a partir do terceiro mês de vida.
O nível de energia determinará qual a exigência do cão em relação à quantidade, qualidade e frequência de exercício mental e físico que deve ser proporcionado a ele diariamente. Pois caso o animal não esteja sendo estimulado corretamente consequências ruins virão, vários mecanismos como, destruição, inquietude, latidos, ganidos, atitudes que demostrarão aos donos que as coisas não estão como deveriam.
Ao escolher um cão para seu lar tenha em mente qual nível de energia melhor se encaixa em sua família. Quanto tempo diário você tem para se dedicar ao novo amigo, caso esse critério não seja levado a sério, relação entre donos e cão, será bastante conturbada. 
Em alguns casos, níveis altíssimos de energia são considerados patológicos, muita das vezes necessitando, apesar do exercícios, serem tratados com medicação ansiolítica. 
Portanto ao escolher um filhote busque ajuda profissional, conheça os pais, pois cães com altos níveis de energia geram filhotes com as mesmas características. Busque sempre o equilíbrio, busque um cão que se encaixa no seu estilo de vida é seja feliz ao lado dele. 
Pense nisso! 

Correção 
Rodrigo Werkema 
Especialista em comportamento canino 
Desde 1999. 

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Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

sábado, 9 de setembro de 2017

Um lar ou um ringue?

Situação que podem gerar brigas e como evitá-las 


Muitos tutores que possuem mais de um cão em casa, passam por situação de desavença e brigas constantemente. Hoje trabalhamos em uma caso que duas cadelas não podiam permanecer no mesmo ambiente, uma machucaria.

Foram alguns meses de trabalho para que elas convivessem em paz, agora não há mais portões que as separam, passeiam e dormem juntas sem nenhum tipo de briga. Porém, nas últimas semanas as brigas voltaram a acontecer, entretanto em momentos específicos, quando a família estava se alimentando na mesa. 

Não há somente uma explicação para que brigas ocorram, os motivos são variados, podem ser muito específicos dependendo de cada cão, tais: dominância, incompatibilidade de personalidade, situações que os donos criam, itens que não querem compartilhar entre outros.

Isso mesmo que você leu, os donos podem, sem perceber, gerar uma situação que pode resultar um brigas. 

Muitos donos não sabem, mas a briga entre cães pode se iniciar bem antes dos rosnados e mordidas, uma simples troca de olhar já é o pavio se acendendo. 

Pode estar se perguntando: Então basta não criar a situação para que evitem as desavenças. Em partes sim, mas essa condição, por ser multifatorial, o dono deve se envolver em todos os procedimento que tem com o cão, se preocupando e priorizando a harmonia dos mesmos.

Quais seriam eles ?! Momentos de alimentação, agitação (chegada em casa), interação (brincadeiras) momento de colocar a guia para o passeio, durante o mesmo, quando se deparam com outros cães e muitos entre outros, restos de coisas no chão e carinho de estranhos.

Quando se tem um histórico de brigas, estejam sempre atentos nessas situação, prontos para corrigir, caso não consiga evitar. 

Ao se alimentar mantenha os cães em outro ambiente, está é a melhor escolha. 

O trabalho para reverter as brigas e estabelecer o equilíbrio é demorado e exige dedicação da família. Porém, é gratificante, instaurado a reabilitação e chegando ao equilíbrio a paz estará sempre presente. 

Não desista do convívio harmônico dos seus cães, brigas tem solução! 


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Correção 

Rodrigo Werkema Dias 

Especialista em comportamento canino 

Desde 1999 educando cães

Texto Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas

Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

(31)9477-0674


quinta-feira, 10 de agosto de 2017

O cão é o reflexo das atitudes de seus donos

Todos os tutores que nos procuram buscam receber respostas concretas e definidas sobre determinada atitude do cão, mas se tratando de comportamento nunca podemos afirmar qualquer teoria com certeza absoluta, assim como nós cada cachorro é único e os motivos pelo qual leva cada um a desenvolver certo hábito também são vários. 
Entretanto em quase todos os problemas relatados pelos proprietários o cão reage ao comportamento do dono. 
Gostaria de dar como exemplos uma das  visitas em uma casa, na qual uma Golden, um cao reconhecido por não ter traços de agressividade em seu comportamento, porém essa, o tinha , de forma exagerada, com outros cães. Busquei a origem do problema conversando e acompanhado a tutora e a cadela na rua, toda vez que nos aproximávamos de um cão a dona se desesperava e num ato de pânico arrastava a cadela para o outro lado da rua, os cães são reflexos de nós, nesta passagem a cadela ao sentir a insegurança, medo e pânico de sua dona, se sentia no dever de proteger e atacar os outros cães. 
Outro exemplo clássico é: todas as vezes que o cão come um chinelo o dono chama a sua atenção e briga com ele, mas ele sempre ganha o que quer, nesse caso a atenção que o seu tutor, na cabeça dele , sempre terá essa atenção ao realizar estripulias desse tipo.Vejam ! Nós criamos, em muita das vezes, o comportamento do nosso cão ! 
Logo, antes de educar o cão devemos pensar em como agimos e influenciamos eles! 
Nós educares, temo um papel importante nesse processo, em ajudar nossos amigos a serem equilibrados. 
Caso seja difícil identificar quais seus erros e como mudar e transformar o comportamento indesejável, não existe em procurar um profissional capacitado que lhe instruirá no que for preciso, para que grandes transtornos e riscos à saúde do animal, seja evitados,Lembre-se cães equilibrados, donos felizes ! 
Pense nisso.
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Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

Correção 
Rodrigo Werkema 
Especialista em comportamento canino.

segunda-feira, 3 de julho de 2017

Breve comentário sobre o desenvolvimento Mental Canino.

Assim como nós, humanos, os cães possuem fases de desenvolvendo mental de acordo com as fases de sua vida, infância, adolescência, adulto e velhice. 
Conhecer e entender cada fase do cão é essencial para realizar a sua educação da melhor forma possível. Um
ótimo exemplo para comparação simples, não podemos desejar que uma criança de 3 anos consiga jogar xadrez, mas é completamente aceitável esperar este feito de outra criança com 10 anos. Pensando assim, pode-se dizer que não podemos esperar de cães filhotes e impor a eles coisas que não estão de acordo com o seu desenvolvimento mental. 
Relatando as 6 primeiras fases do cão temos:
Período Inicial : 0 à 50 dias 
Até o 21 dia o filhote permanece com a mãe, só que a missão de se alimentar e crescer, mas a partir desta data até os 50 dias aprende a lhe dar com os outros cães e as primeiras regras caninas. 

Período de Socialização : 50 a 85 dias 
Está fase é de extrema importância e também neglicenciada, é a fase que o filhote vai para a casa do novo dono, está que não pode transitar livremente pelo chão nas ruas e parques ! 
Mas vale ressaltar que o filhote precisa conviver com o mundo e outros cães neste período, leve ele em parques e rua, apenas não o deixe acessar chão e deixe também que conviva com outros cães saudáveis e vacinados, estes não o transmitirão nenhum tipo de doença. 
Lembre-se isso irá refletir no comportamento do cão para as demais fases e consequentemente para o resto de sua vida. 

Primeira fase do medo : 56 à 77 dias 
Momento super importante para o filhote, expor ele a lugares, pessoas e cães diferentes garante que o mesmo não se tornará traumatizado no futuro, reagindo de forma insegura à situações que ele não tenha compreensão. 
Vale ressaltar que é uma fase delicada, pois barulhos intensos ou situação que causam muitos estímulos podem gerar traumas para o resto da vida.

Período de Dominância : 3 a 4 meses 
Fase de extrema importância que o filhote entenda as regras da casa e as respeite, pois no final deste período o temperamento do cão se estabilizará e se manterá o resto da vida. 

Período de independência : 4 a 8 meses 
É comum que nessa fase os cães desenvolvam comportamento que não existiam antes. Desafiem os donos e desrespeitem  mais, pôde-se dizer que é a fase de adolescência canina. 
 
Segunda fase do medo : 6 meses a 14 meses
Assim como na primeira é de extrema importância não expor os cães a situações traumáticas é sempre levá-lo em espaços e convivo com outros seres. 

A partir de 1 ano o cão é um jovem adulto é assim como relatado no início do texto ele já tem competência para vários desafios, assim como diminuirá alguns comportamento indesejados. Lembre-se, é de extrema importância o cão passar pelo processo de educação durante cada fase e se respeitar a capacidade do mesmo em cada uma. Portanto, desenvolva técnicas junto ao profissional capacidade para auxiliar o seu cão a ser equilibrado e feliz. 
Um cão equilibrado garante tutores, familiares e amigos satisfeitos e felizes. 
Pense nisso!

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Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

Corretor 
Rodrigo Werkema 
Especialista em comportamento canino 
18 anos de atuação no mercado mineiro.

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Amar também é deixar partir!

Está semana a cadelinha de 15 anos de uma amiga virou estrela, ela logo me procurou, aos prantos, para contar, pois eu sempre admirei a relação que elas duas possuíam. 
Mas a minha primeira pergunta não foi a que ela e nem a maioria dos donos  esperava receber " Por que você está chorando ?!" 

Eu seria hipócrita ao dizer que não sentirei tristeza quando algum dos meus cães amados partirem, mas posso dizer sem ressentimento que lutarei para provar que amar também é deixar partir. 

Vou ser sucinta ao escrever o que disse pra minha amiga e que serve para todos que passam pela mesma situação, a partida do melhor amigo.
Cães e amor poderiam ser a mesma palavras, que todos que tem ou já tiveram um cão entenderiam um declaração do tipo, eu te cão, pois eles estão sempre prontos para demostrar o carinho que tem por nós. Como diz um amigo também, " quem me dera se eu fosse a metade do homem que meu cão acho que eu sou".
Devido essa capacidade inimaginável de darem esse sentimento a nós e não cobrarem quase nada em troca e cumprirem o maior objetivo da vida muito rápido, não precisam viver muito. Por amarem ao próximo mais que a si mesmo desde que nascem. 
Nós passamos vários anos vivos e muitos não alcançam o amor pleno, logo a partir destas palavras consegui mostrar a minha amiga que Luna partiu, pois já havia comprido sua missão por aqui, com ela e quem sabe, algum dia, por algum motivo, possam se encontrar, quem vai saber !
Além disso nunca devemos pensar que a morte é o fim, mas sim o começo, os cães que convivem a vida toda ao nosso lado, em nossos lares, que conseguimos ensina-los e fazê-los evoluir devido ao amor e carinho que demos a eles. Sempre nos serão gratos.
Não sejamos egoístas, recebemos e damos amor, deixar partir, amar a partida é um ato de coragem e bravura. Amar não cabe em definições simples, este sentimento nunca irá morrer, este se constrói e não é destruído. 
Fique triste, pois o luto faz parte de quem fica, mas nunca lamente a morte de um cão, ore por eles, e se me permite um conselho, não deixe a casa, aquele espaço lá vazio, logo que puder, tenha outro peludo em casa, pois sabemos que que o espaço dentro de nossos corações jamais será ocupado, mas, ter outro filhote ou adotado em casa, trará a alegria, e todos os benefícios, a "bagunça" que um novo casa poderá trazer a sua casa!
Lembre-se amei aos outros como a se mesmo. 
Pense nisso! 
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Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

terça-feira, 2 de maio de 2017

Cão educado não deixe o dono fazer bagunça!

Você recolheu os defeitos do seu cão hoje ?

É desagradável estar caminhado na rua e pisar sobre o dejeto de algum animal?

Acredito que todos nós, já passamos por isso, não é verdade.

Não é de hoje que ressaltamos em nossas aulas e textos a importância de estabelecer rotinas de passeio com os cães, são vários os motivos pelos quais reforçamos sempre a grande necessidade desta pratica. Mas como tudo que fazemos na vida deve estar de acordo com as regras da sociedade, com os passeios dos cães não poderia ser diferente.


Há algum tempo, venho reparando, em diversos bairros que ministro aula em Belo Horizonte, a enorme quantidade de saquinhos com os dejetos de cães jogados nos canteiros, próximo às árvores, deixados no canto de passeios, nos meio-fios e até mesmo no meio do passeio. Diante desta alarmente situação venho dar algumas dicas e alertas os proprietários quanto a coleta dos dejetos dos cães na rua.


Sempre ao passear com seu amigo peludo, leve sacolas plásticas, nunca deixe de coletar os cocos na rua, em hipótese alguma, atente-se também ao resto que pode continuar no passeio, no caso de cocos mais moles, para tanto, leve consigo algum papel, indico o papel toalha, para que você possa deixar o mais limpo possível o meio publico. Agora vem o alerta mais importante, não adianta de nada coletar a sujeira e deixar os saquinhos na rua, leve sempre à lixeira mais próxima ou retorne a sua casa e os jogue no lixo.


Amamos nossos cães e muito mais nossos passeios, são momentos incríveis ao lado deles, sejamos sempre educados, pensemos sempre no próximo e na importância de termos uma cidade limpa. Respeito é a base de qualquer relação seja entre homem e animais e entre nós mesmos.

Pense nisso.



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Texto 

Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas

Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

(31)9477-0674


Correção 

Rodrigo Werkema 

Especialista em comportamento canino.

terça-feira, 11 de abril de 2017

Na hora do passeio, quem leva quem?

Puxões durante passeio na rua, porquê seu cão faz isso e como resolver.

Um dos principais problemas que os donos de cães tem durante o passeio são os puxões constante. O cão direciona o passeio sem se importar com nada mais que satisfazer as suas vontades, o tutor apenas o segue, segurando seu cão, de forma firme na guia para que ele não fuja, ou cause qualquer outro acidente.

A explicação deste comportamento é simples, o cão não tem o seu dono como referencia durante o passeio, não aprendeu que deve seguir os passos do seu mentor.
Por que ele não aprendeu ? A resposta pode ser porque na rua, os estímulos são infinitos, os cheiros são deliciosos e estimulantes, tudo é muito melhor do que prestar atenção e obedecer seu dono, além disso nunca, ninguém o ensinou corretamente como se portar durante o passeio.
Assim devemos pensar no que passa na cabeça do cão para que possamos ensiná-lo a se comportar adequadamente na rua.
Vamos partir do pré-suposto que um bom comportamento do cão, proporcionará ao seu tutor, uma melhor qualidade dessa atividade, além de uma melhor harmonia, além de evitar os já citados acidentes e lesões para tutores e os próprios cães.
Para obtermos um comportamento adequado do cão, começamos pelo tipo de coleira utilizado: as coleiras peitorais, não são as indicadas para ensinar o cão, pois elas apenas servem para o prender a algo, como o cinto do carro ou o fixar em trenós para que ele possa tracionar a carga. Além disso, a região do peito não é a mais adequada para ensinar o cão comportando durante o passeio. Ao usarmos uma guia que nos conecte a região do pescoço do cão, iniciamos uma ligação perfeita, podemos fazer com que ele nos entenda, e assim possamos ensiná-lo. 
Portanto o primeiro passo para que seu cão aprenda a andar na rua junto a você é adquirir guias únicas que além de serem colocadas no pescoço, facilitará o processo de aprendizagem, quanto o cão está fazendo o certo ela está folgada no pescoço, mas quando o comportamento é errado, a mesma se fecha e mostra a ele que não é legal continuar repetindo as ações errôneas. 
Agora é a hora de ir para a rua, com a guia devidamente colocada no pescoço do cão, mantenha em apenas um lado, sugerimos o esquerdo, pois permite que a sua mão mais funcional, direita, esteja livre. 
Agora é praticar, o mantenha sempre ao seu lado, dando toques na guia para que ela se feche quando estiver puxando e abra instantaneamente quando o cão estiver ao seu lado. 
Realize exercícios de mudanças de direção repentinamente, assim seu cão deve prestar atenção em você para que não se perca, com esses exercícios, logo ele aprenderá a te seguir e andar junto.
Lembre-se o treinamento do cão exige, técnicas corretas, repetições, dedicação, tempo e acima de tudo muita paciência e amor.
Pense nisso!

Ana Carolina Werkema
Médica veterinária UFMG
Adestramento e comportamento canino.

Rodrigo Werkema 
Especialista em conmportanento canino.

domingo, 12 de março de 2017

Você não pode morar mais com a gente ?

Este mês recebemos o pedido de ajuda, em tom de desespero, de um de nossos clientes, ele disse a seguinte frase “Não posso mais ficar com seu cão, o que fazer?”

Não são poucos os motivos que levem uma família buscar novos donos para o amigo canino, poderíamos listar aqui vários deles, mas vale ressaltar que em sua maioria se deves a problemas comportamentais do cão como,tais : latidos excessivos, destruição de objetos da casa, pulos nas pessoas, agitação, dificuldades na hora do passeio, agressividade, dentre outros.

Vale pensar antes de tomar esta decisão drástica que é possível, com muita paciência, carinho, técnica e dedicação,  encaixar o cão no ambiente familiar, logo, nunca desista de seu cão sem contratar um profissional que te auxilie em sua educação.

Entretanto a casos que a única solução é mesmo um novo lar como, mudança para locais que não aceitam cães ou para outro país, e nestas situações é importante pensar em como o cão reagirá, é preciso fazer uma adaptação sem cortar os laços de forma abrupta e instantaneamente, o leve para conhecer os novos donos, o deixe por alguns dias, depois por algumas semanas e assim o processo vai se concretizando, assim, ele não será tão traumático para o seu amigo peludo. 

Lembre-se antes de adotar um cão, é necessário observar questões como despesas extras, o tempo que terá para dedicar a ele, o espaço disponível e a sua família para que os processor de troca de família não precisem existir. 
Quanto ao nosso cliente desesperado, começamos as aulas regulares em sua casa e sua cachorrinha já esta bem melhor,  e o pensamento de doa-la,  não existe mais. Pense nisso.

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Rodrigo Werkema 

Especialista em comportamento canino.
Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Seu "bom dia " merece um bom dia?

Não Como cumprimentar um cão desconhecido.

Os cachorros são seres super sociáveis que amam dar e receber carinho, tocar e serem tocados, correto? Não ! Nem todos os cães querem ser tocados ou interagir com pessoas ou outros animais, por vários  motivos.

Não são poucos os relatos de tutores que nos procuram porque seus cães são agressivos, mas ao avaliarmos os casos, quase todos não se tratam de agressividade, mas sim de cães que não gostam de ser tocados por pessoas que não conhecem,  que são reservados, preferindo manter relações menos intensas com pessoas que não conhecem.

Você alguma vez já pensou que assim como nós, seres humanos, eles possuem diversas personalidades, cresceram em famílias diferentes e passaram por processos de educação únicos?

Levando isto em consideração ressaltamos a importância de saber “cumprimentar” um cão desconhecido: 

Vamos dividir em passos.
1. Dirija-se ao dono a fim de saber se o cão pode ser tocado, caso a resposta seja não. Respeite;

2.  Evite olhar fixamente em seus olhos, alguns cães, inseguros, podem entender que você  esta intimidando e consequentemente irá agredir;

3. Não toque no cão em qualquer lugar e onde ele não o veja, ofereça à costa de sua mão para que o ele possa o cheirar, é pelo olfato que eles se orientam e se comunica com o mundo e é assim que ira te reconhecer permitindo ou não contato. 

Não aproximasse do cão com a mão aberta e por cima de sua cabeça, apesar de não percebemos, ele pode interpreta esta forma de contato como sendo agressiva.

Lembre-se, entender o seu cão é essencial para bons resultados educacionais e comportamentais com seu cão.  

Auxilia-lo no dia-a-dia, para que ser comportamento não seja instável, e ter o amigo bem equilibrado em nossos lares.

Respeitar os cães que vemos na rua, com seu donos ou não, na guia ou não, orientar as crianças e idosos, para se aproximarem de maneira segura do cão,  para que acidentes com elas não venham a ocorrer, causando traumas e ferimentos desnecessários para nossos familiares e amigos. Pense nisso.

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Texto :
Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG

Correção 
Rodrigo Werkema 
Especialista em comportamento canino.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Presente para a vida toda!

Chegou o período do natal, ótimo período para troca de presentes.

Como presente de natal, alguns escolhem presentes que vão ser muito especiais, pois serão novos membros caninos a suas famílias. 

Pelo caminho da adoção ou não, sabemos que esses novos integrantes exigem cuidados especiais, principalmente nos primeiros meses de vida. A adaptação do cão ao seu novo lar requer dedicação e paciência durante esse primeiro período de educação.

 Além deles não terem a referência aonde fazer as necessidades, muitos cães destroem as coisas da casa, ao permanecerem soltos sem a devida supervisão, tais: chinelos, roupas, alguns roem paredes e moveis. Quase 100% dos tutores de cães relatam estes problemas e querem a solução, está por sua vez é bem simples. 

Pare e pense como um cão, energia, curiosidade e dentes firmes e pontudos, aliado à muito tempo ocioso. O cão quando fica sem ter o que fazer vão procurar algo para se distrair, para gastar o seu excesso de energia, seja roendo, pulando nas pessoas ou interagindo em excesso com as pessoas como brincando de morder, caso exista um outro cão na casa, ele será o alvo dessa energia.

Você já pensou que se gastar a energia do seu cão por exemplo, instaurando uma rotina de passeio ou o levando a um parque para correr e brincar com outros cães, ele vai parar de ser destrutivo e melhorar seu comportamento? 

Exemplo de brincadeiras em

Casa :

1-busca bolinha 

2- aqui, senta deita pra ganhar petisco.( com duas pessoas da casa )

3- procura o petiscos pela casa.

Hoje em dia existem vários brinquedos que podem distrair seu cão por muito tempo, enquanto ele está sozinho.

Caso ele não possa sair na rua, existe também rotinas de brincadeiras dentro de casa, para que ele tenha a a atenção necessária e gaste a energia que será suficiente para diminuir as peripécias citadas acima.

Se nunca pensou, essa pode ser a solução mais fácil para o seus problemas, crie uma rotina de passeio, pelo menos uma vez ao dia saia com seu cão em média 15 minutos. Nos dias que você tiver mais tempo, leve seu cão para interagir com outros, leve uma corda ou guia mais longa para que ele possa correr, se pensa em o deixar livre, fora da guia, tenha a segurança e certifique-se que o cão não fuja. 

Para ajudar você a escolher o melhor parque para levar seu amigo, fizemos uma lista:

·         Parque Municipal Orlando de Oliveira Silveira (Rua Juruá, 860, Bairro da Graça)

Além de ser um local bem conservado e sede da Guarda municipal, o espaço onde os cães podem ficar solto da guia é cercado, garantindo maior segurança na hora da diversão.

·         Parque Municipal Rosinha Cadar (Rua Rodrigues Caldas, 315 - Santo Agostinho)

 

·         Parque Municipal Professor Guilherme Lage (Rua Angola, 665 - São Paulo):

O parque aceita a entrada de animais, mas todos devem estar com coleiras. Para os cachorros de grande porte, são exigidas focinheiras.

·         Parque Juscelino Kubitschek (Av. Bandeirantes, 240 - Sion) e Praça Negrão de Limas (Floresta)

Ótimo locais para levar seu cão, mas não são tão seguros caso queira deixar seu cão sem a guia por ser um locais abertos e próximos de vias movimentadas.

Lembre-se recolha as fezes de seu cão, mesmo que os faça na grama.

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Texto Ana Carolina Werkema Ferreira Freitas
Graduanda em Medicina Veterinária- EV/UFMG
Correção  Rodrigo Werkema 
Especialista em comportamento canino