sexta-feira, 26 de julho de 2013

O cão perfeito, quem gostaria de um?

Quem quer ter um cão que acerta o lugar de realizar os dejetos(xixi e cocô) desde o primeiro dia que chegou em casa? 
Que gostaria de ter um cão, que não precisa de guia para passear ? 
Que acharia o máximo ter um cão que já sabe nadar, buscar coisas na geladeira, ou até seu próprio brinquedo?
Será que existe algum cão assim? Será que seria possível transformar seu cão, um provável bagunceiro, um pouco mais agitado que o normal, sem entender os limites que você tentou estabelecer para ele, um pouco desobediente, nesse cão? Será que ele deixara de ser feliz? Por se transformar neste outro cão?
Bem, perfeito não, por que não inventaram um cão robô ainda, mas um bem obediente e feliz, bem traumas e ansiedade, isso tudo é possível, depende muito mais de você, das suas regras, da sua atitude, do que dele mesmo. 
Pois todas as atitudes dele são reflexos das suas, ou da omissão das que deveria ter, no momento certo e adequado, com a energia certa. 
Para dizer para ele, com coerência, o que você quer, como quer, e do jeito que quer. Depende de você, toda a maravilha da obediência e do comportamento equilibrado do seu cão. 
Atitude certa e paciência para isso. Rodrigo Werkema. 

sexta-feira, 19 de julho de 2013

" Vamos fugir....."

Estes dias estava estudando sobre o comportamento e ouvi um tema que jamais toquei nele, cães com "Instinto de fuga". Confesso que este tipo de "instinto", visto de maneira isolada, nunca participei de um curso ou palestra especifico.
Pesquisei em algumas enciclopédias e livros de alguns treinadores, para descobrir sobre esse tal instinto, os que pesquisei, ninguém falou de forma isolada. 
Penso que Quem quer fugir, foge de algo ou alguém, pois sente-se inseguro ou privado de algo que gostaria de ter, mas não tem, ou não está ao seu alcance, nessa hora ocorre a mistura com busca de algo melhor.
Aqui só falamos de cão. Entendo que todo cão tem esse instinto, pois quando esta dentro do carro, quer sair, dentro de casa, canil, na guia, durante o passeio, na mesa do veterinário, durante o banho, durante a aplicação de uma vacina, quando ouve um barulho o qual ele não consegue entender a como ele ocorre, quer sair, ou seja, todo cão é um fujão em potencial, Isso será mais claro enquanto é um filhote, ou seja até os 18 meses,  pois a curiosidade é uma prioridade na vida deles.  
Você deve estar se perguntando, por que seu cão é um destes fujões, se você proporciona "tudo que ele precisa para ser feliz". 
Esta é uma boa pergunta, que gostaria de ter a oportunidade, em 5 minutos de papo, perguntar a cão. 
Você poderia estar me com argumentos do tipo, quando fica preso, ou não tem espaço para correr ou se exercitar, claro que ele será um fujão. Mas acreditem, conheço cães que vivem em imensos espaços, e fogem na primeira oportunidade que tem.
Para não ter um cão fujão em casa, você deve observar algumas coisas, primeira, e de certa forma triste, pense bem se você pode ter um cão, ser gostar de uma raça especifica, procure saber as necessidades dele, tais ficar sozinho em casa. 
Lembre-se que ele precisa de respeito, água, comida e atividades, por isso veja se pode atender estas necessidades dele.
Verifique se seus funcionários, filhos e idosos, tem paciência e carinho para lidar com eles, enquanto filhote,  jovem, adulto e idoso.
Tenha muito cuidado com entrada e saída da casa, evitar que ele permaneça nestes pontos vulneráveis, até que tenha o treinamento adequado para tal finalidade, ou seja, não ultrapassar esse limite, realizando a fulga.
Um motivo muito importante que leva o cão a fuga, e para realizar o cruzamento, ou seja, seu macho a procura de uma fêmea no cio, ou vice-versa. por isso, cuidado redobrado você que é dono do macho, quem é dono da fêmea, atenção especial nesse período.
Dica: se puder ter um segundo cão para fazer companhia para o primeiro, grande parte desse risco estará eliminado.
Seu treinador deve orientar a você, como fazer exercícios para respeitar portas, portões e afins. Faça seu cão entender o papel dele, assim ele jamais fara a opção pela fuga. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Adestramento: substantivo masculino, do verbo adestrar....

Hoje me foi feito um  pedido: me mande um texto sobre adestramento, questionei, tenho vários sobre isso, no blog e face. Vou mandar... Comecei a ler alguns e até onde li, dos vários que tenho, não vi nenhum que falasse sobre o adestramento. Basicamente o significado dessa palavra, resumindo : indireitar a partir do treino e disciplina. 
Na prática, falando de cães, é criar rotinas alimentares, espaciais e comportamentais, para que a relação dele com você, sua casa, e terceiros, seja harmoniosa, evitando incidentes e acidentes, com você, suas coisas e com o próprio cão, como por exemplo, o risco de atropelamento em uma possível fuga pelo portão.  
Quando os cães são pequenos, estes riscos existem, obviamente, menores, mas não menor número, do que os cães grandes.
Trocando entre miudos, tudo que você não faz com seu cão, principalmente quando este está dentro da sua casa, participando intensamente do seu dia-a-dia, é "adestramento". 
Quem tem um cão sabe disso, ele, tem um capacidade incrível, de te observar, aprendendo a ter um comportamento, ou reações, que melhor lhe interessa. 
Na grande maioria dos casos, sensibilizando seu dono e aos poucos conseguindo o que quer.
O  básica do treinamento é,  evitar isso, fazendo o cão obedecer. Esta obediência passar por 3 pilares. O que você faz, o que o treinador recomenda e como o cão responde. Sendo necessário vários tipos de estímulos para que isso seja alcançado. Com relação ao período e as necessidades, variarão  de cão para cão. Então nada parecido com a palavra mágica.
Dica do treinador: procure orientação, direta ou indireta, ou seja, convidado um profissional, ou procurando informações via textos, desde o dia em que pensou em ter um cão, para evitar desapontamentos futuros. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 5 de julho de 2013

Um novo recorde para se "comemorar" ?

Toda dificuldade que meus clientes, me falam, parece, para eles, impossível de ser revertida, até a hora da nossa conversa. 
Após as apresentações, e uma conversa inicial, eu faço as observações do comportamento do cão, ou filhote. Enquanto faço minhas anotações, os cães reagem de várias formas, quanto a mimha presença, alguns se escondem, outros latem sem parar, outros ficam entusiasmados, com minha visita, enfim, várias situações, das menos receptivas, até as exageramente receptivas. 
Falo aos meus alunos que o máximo da avaliação da energia do filhote, por muito tempo, "o recordista", foi um cão que, enquanto eu fazia as anotações, ele roeu o cadarço do meu tênis, até arrebenta-lo, sem que eu percebesse.
Após um recorde de quase 10 anos, este ano um novo aluno superou-o Quando estava concluindo o relatório, sentado em uma mesa, ao lado dos donos, o seu cão, de grande porte, apoiou-se na mesa e pegou a folha, a qual, estava descrita, todas as suas peripécias, e saiu carregando. Em um misto de riso e espantamento, sua dona disso : "só não me diga que ela foi a primeira a fazer isso" então respondi, tanto foi, que agora é o novo "recordista" de peripécia da primeira visita. Rodrigo Werkema.

terça-feira, 2 de julho de 2013

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Plano "B"

Tem um ditado que diz que toda a generalização não é certa, ela se aplica quando alguém vem com aquela frase, "faz assim que comigo deu certo, pode fazer que vai dar certo com você". Quando é relacionado a educação dos nossos cães, pronto, fórmulas mágicas e milagrosa estão aos montes por ai... Essa história tem um pouco a ver com isso. 
Quando chego na casa dos meus clientes, ouço uma série de dificuldades, nada anormal para comportamento de cães  filhotes e jovens.
Falo que vou ajuda-los a resolver grande parte das dificuldades, outra parte são com eles, sendo que o resto, o cão entende que não deve realizar, consequência dos limites, regras e armadilhas...
Era ai que queria chegar.
Um vez, fui convidado para participar da educação de um cão, daqueles cheios de energia. Listado as dificuldades, lá vou eu com o treinamento e armadilhas, para que evite, por exemplo, destruir vasos de plantas, colocando toda a terra para fora e matando a planta, dentre outras peripécias.
Lá vai o Rodrigo, com mais uma de suas armadilhas. Lembre-se, nenhuma delas, é capaz de causar qualquer tipo de lesão, dor, ou qualquer sofrimento aos nossos cães, e sim, mantê-los longe, evitando riscos a eles mesmos. 
Preparei tudo e pronto, fui embora, recebo um ligação da dona deste cão, as gargalhadas, dizendo, vou deixar sem arrumar a surpresa que seu aluno deixou para você. 
Quando chego lá, ele tinha retirado, cuidadosamente, uma a uma, e colocado na porta de entrada da casa, segundo a dona, com um ar de deboche. Bem... mudança de estratégia e pronto, esse tipo de peripécia ele não aprontou mais. Rodrigo Werkema.