quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O fim dos carrapatos em sete passos.

Você já deve ter achando alguns carrapatos em seu cão, e sem a devida informação, você pensa que a sua única maneira é de livrar seu cão deste ectoparasita, é retira-los. Nos próximos dias você continua a acha-los e percebe que a quantidade vem aumentando, assim você se pergunta, o que devo fazer? Como acabar com os carrapatos de uma vez? Quais os perigos que podem oferecer a saúde dos meus cães? 
São várias as dúvidas, por isso decidimos fazer este texto para te ajudar a entender e combater esse hospedeiro indesejável.
Primeiro ponto a ser observado é: Para combater o inimigo, você precisa conhecê-lo, começando pelo nome. A nomenclatura oficial é Rhipicephalus sanguineus, vulgo "Carrapato castanho" ou do cachorro. 
O cão é o seu principal hospedeiro, podem transmitem Babesiose e Erliquiose, ambas doenças graves que causam anemia e podem levar o animal a morte, caso não sejam diagnosticadas a tempo e tenha tratamento adequado. Eles podem também parasitar o homem, mas de forma acidental, ocasiona coceira local e irritação.
Segundo ponto importante é que : Passam quase toda o ciclo de vida no ambiente, em frestas e buracos presentes nas paredes e tetos onde o cão vive, ou seja, deve de observar com bastante atenção cantos de quintais, casinha, frestas em muros e paredes dos canis, etc. 
Terceiro ponto é: Apenas 5% do total de carrapatos presente em sua casa está no cão, os outros 95% encontra-se escondidos pelo ambiente.
Quarto ponto é: No verão a temperatura elevada o que aumenta a umidade no ambiente, facilita e favorece a proliferação deste ectoparasita, assim é comum, nesta época do ano, que estejam presente com mais frequência nos cães, principalmente, dentro das orelhas, entre os dedos, nos pescoço e dorso( lugares onde os cães tem dificuldade de coçar )
Na teoria, quando você observa que os carrapatos estão dentro das orelhas dos cães, é um indício que ele já está a mais tempo no seu cão. Esse é o lugar que elas preferem como " destino final no cão".
Quando se observa entre os dedos, sinal que a infestação está se iniciando.
Quando encontrar carrapatos em seu cão, você deve retira-los, mas nunca os esmaguei ou pisar, pois isto permite que os ovos, que podem estar presente no carrapato retirado, fiquem livres se desenvolvam e completem o ciclo de vida, proliferando ainda mais e infestando o ambiente e os cães. 
Quinto ponto: Você deve retirar os carrapatos e colocá-los em um recipiente com álcool, permanecendo por alguns dias, jogando os no lixo.
Sexto ponto: Para eliminar este hospedeiro indesejável de sua casa é recomendando o uso de carrapaticidas, tanto no animal quando no ambiente. Para o ambiente é sugerido a aspersão com produto a base de Piretroide, de 14 em 14 dias, nos locais onde o carrapato possa estar, ou seja, no espaço onde o cão vive. 
A quantidade de aplicações dependerá do acompanhamento da carga de infestação de carrapatos no local, através das inspeções periódicas no ambiente e nos animais. 
Para os cães é recomendado o uso de Pour O
n e/ou coleiras, ambos disponível no mercado, com diferentes bases comerciais.
Lembre-se, os carrapaticidas, são produtos tóxicos, que podem acarretar prejuízos à saúde, logo para a dedetização de sua casa, procure empresas especializadas e para comprar, com segurança, os produtos e usar em seu cão procure orientação do Médico Veterinário.
Devemos manter nosso companheiro caninos longe dos carrapatos, um cão saudável é a base para um amizade feliz e duradoura.
Sétimo passo: a prevenção é o melhor remédio, principiante para infestações, ou seja, sempre escove seu cão, olhando sempre entre seus dedos e dentro das suas orelhas. Pense nisso.
Texto produzindo por Ana Carolina Freitas, correção Rodrigo Werkema.

Fonte: PAZ, G.F.; LEITE, R.C.; OLIVEIRA, P.R. DE Controle de Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae) no canil da Escola de Veterinária da UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 17, n. 1,  p.41-44, 2008.
LABRUNA  M.B. Biologica-Ecologia de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae), XIII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária & I Simpósio Latino-Americano de Ricketisioses, Ouro Preto, MG, 2004.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Cães em prece antes da refeição.

Essa semana circulou este vídeo nas redes sociais, é realmente interessante aproveitando a repercussão, decidimos falar um pouco sobre a importância de se controlar os horários, assim como o comportamento do seu cão durante a alimentação.
Você deve fornecer por dia ao seu cão a quantidade recomendada no rotulo da ração de sua escolha de acordo com as necessidades do seu animal. O alimento não deve ficar disponível o dia inteiro na vasilha, recomendamos que se divida a quantidade diária em porções, quantas vezes ao dia fica a seu critério, mas recomendamos que a alimentação seja servido três vezes ao dia, até os cinco meses e após está idade, duas vezes ao dia, serão suficientes,  estabelecendo um tempo de espera, de no máximo, 30 minutos.
Os motivos pelos quais o alimento não deve ficar disponível todo o tempo ao cão são vários, como: atrair ratos, baratas e moscas, podem carrear patógenos ou substâncias nocivas, contaminando a ração, que acarretará prejuízos a saúde do seu animal. A exposição ao ar e a água prejudica a integridade da ração, que perdera qualidade, 
Outro fator importante, além dos citados acima, é o fato de que você, consegue controlar, realmente, quanto o seu cão está comendo por dia. 
Um cão saudável, nesse caso, com a organização da refeição, pode ser fator facilitados para perceber, caso ele está doente e passando algum mal estar. Um dos primeiros sintomas de várias doenças e a perda do apetite. 
Além do horário de alimentação outro fator importante é o comportamento do seu cão durante o fornecimento da ração, acredito que com treinamento diário e dedicação todo cão é capaz de se comportar similar aos cães que aparecem no vídeo.
A alimentação pode influenciar no comportamento e obediência do seu cão você sempre deve fornecer o alimento ao seu cão quando estiver calmo, nunca quando ele estiver latindo, inquieto e agressivo, esses tipos de comportamentos não devem ser influenciados, logo, se você tem um cão que se comporta assim durante a alimentação, procure orientação profissional para que você possa aprender técnicas que farão o seu cão ficar calma para que você possa alimenta-lo. Agora se você já tem um cão calmo ou vai começar ensinar um filhote a como se portar ao se alimentar, exija sempre que ele espere a sua aprovação para que coma e certifique-se e demonstre a ele que você pode intervir ao qualquer instante e pedir que pare de comer o que lhe foi oferecido.
A grande importância de se ter o controle do comportamento do seu cão durante o fornecimento de ração ou qualquer outro alimento é que ele não coma tudo que cai ao chão, pois, algumas vezes, isto pode ser algo que o prejudique, além disso, é importante para que você tenha autonomia para fazer qualquer coisa com ele e com o alimento sem que o mesmo tenha reações que não sejam condizentes com o
Ambiente qual ele vive, ou seja, periodizando a saúde e o bem estar animal. Pense nisso. 
Esse texto foi criado em parceira com a adestradora e futura médica Veterinaria, Ana Carolina. Rodrigo Werkema.