quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

O fim dos carrapatos em sete passos.

Você já deve ter achando alguns carrapatos em seu cão, e sem a devida informação, você pensa que a sua única maneira é de livrar seu cão deste ectoparasita, é retira-los. Nos próximos dias você continua a acha-los e percebe que a quantidade vem aumentando, assim você se pergunta, o que devo fazer? Como acabar com os carrapatos de uma vez? Quais os perigos que podem oferecer a saúde dos meus cães? 
São várias as dúvidas, por isso decidimos fazer este texto para te ajudar a entender e combater esse hospedeiro indesejável.
Primeiro ponto a ser observado é: Para combater o inimigo, você precisa conhecê-lo, começando pelo nome. A nomenclatura oficial é Rhipicephalus sanguineus, vulgo "Carrapato castanho" ou do cachorro. 
O cão é o seu principal hospedeiro, podem transmitem Babesiose e Erliquiose, ambas doenças graves que causam anemia e podem levar o animal a morte, caso não sejam diagnosticadas a tempo e tenha tratamento adequado. Eles podem também parasitar o homem, mas de forma acidental, ocasiona coceira local e irritação.
Segundo ponto importante é que : Passam quase toda o ciclo de vida no ambiente, em frestas e buracos presentes nas paredes e tetos onde o cão vive, ou seja, deve de observar com bastante atenção cantos de quintais, casinha, frestas em muros e paredes dos canis, etc. 
Terceiro ponto é: Apenas 5% do total de carrapatos presente em sua casa está no cão, os outros 95% encontra-se escondidos pelo ambiente.
Quarto ponto é: No verão a temperatura elevada o que aumenta a umidade no ambiente, facilita e favorece a proliferação deste ectoparasita, assim é comum, nesta época do ano, que estejam presente com mais frequência nos cães, principalmente, dentro das orelhas, entre os dedos, nos pescoço e dorso( lugares onde os cães tem dificuldade de coçar )
Na teoria, quando você observa que os carrapatos estão dentro das orelhas dos cães, é um indício que ele já está a mais tempo no seu cão. Esse é o lugar que elas preferem como " destino final no cão".
Quando se observa entre os dedos, sinal que a infestação está se iniciando.
Quando encontrar carrapatos em seu cão, você deve retira-los, mas nunca os esmaguei ou pisar, pois isto permite que os ovos, que podem estar presente no carrapato retirado, fiquem livres se desenvolvam e completem o ciclo de vida, proliferando ainda mais e infestando o ambiente e os cães. 
Quinto ponto: Você deve retirar os carrapatos e colocá-los em um recipiente com álcool, permanecendo por alguns dias, jogando os no lixo.
Sexto ponto: Para eliminar este hospedeiro indesejável de sua casa é recomendando o uso de carrapaticidas, tanto no animal quando no ambiente. Para o ambiente é sugerido a aspersão com produto a base de Piretroide, de 14 em 14 dias, nos locais onde o carrapato possa estar, ou seja, no espaço onde o cão vive. 
A quantidade de aplicações dependerá do acompanhamento da carga de infestação de carrapatos no local, através das inspeções periódicas no ambiente e nos animais. 
Para os cães é recomendado o uso de Pour O
n e/ou coleiras, ambos disponível no mercado, com diferentes bases comerciais.
Lembre-se, os carrapaticidas, são produtos tóxicos, que podem acarretar prejuízos à saúde, logo para a dedetização de sua casa, procure empresas especializadas e para comprar, com segurança, os produtos e usar em seu cão procure orientação do Médico Veterinário.
Devemos manter nosso companheiro caninos longe dos carrapatos, um cão saudável é a base para um amizade feliz e duradoura.
Sétimo passo: a prevenção é o melhor remédio, principiante para infestações, ou seja, sempre escove seu cão, olhando sempre entre seus dedos e dentro das suas orelhas. Pense nisso.
Texto produzindo por Ana Carolina Freitas, correção Rodrigo Werkema.

Fonte: PAZ, G.F.; LEITE, R.C.; OLIVEIRA, P.R. DE Controle de Rhipicephalus sanguineus (Latreille, 1806) (Acari: Ixodidae) no canil da Escola de Veterinária da UFMG, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Parasitologia Veterinária, v. 17, n. 1,  p.41-44, 2008.
LABRUNA  M.B. Biologica-Ecologia de Rhipicephalus sanguineus (Acari: Ixodidae), XIII Congresso Brasileiro de Parasitologia Veterinária & I Simpósio Latino-Americano de Ricketisioses, Ouro Preto, MG, 2004.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Cães em prece antes da refeição.

Essa semana circulou este vídeo nas redes sociais, é realmente interessante aproveitando a repercussão, decidimos falar um pouco sobre a importância de se controlar os horários, assim como o comportamento do seu cão durante a alimentação.
Você deve fornecer por dia ao seu cão a quantidade recomendada no rotulo da ração de sua escolha de acordo com as necessidades do seu animal. O alimento não deve ficar disponível o dia inteiro na vasilha, recomendamos que se divida a quantidade diária em porções, quantas vezes ao dia fica a seu critério, mas recomendamos que a alimentação seja servido três vezes ao dia, até os cinco meses e após está idade, duas vezes ao dia, serão suficientes,  estabelecendo um tempo de espera, de no máximo, 30 minutos.
Os motivos pelos quais o alimento não deve ficar disponível todo o tempo ao cão são vários, como: atrair ratos, baratas e moscas, podem carrear patógenos ou substâncias nocivas, contaminando a ração, que acarretará prejuízos a saúde do seu animal. A exposição ao ar e a água prejudica a integridade da ração, que perdera qualidade, 
Outro fator importante, além dos citados acima, é o fato de que você, consegue controlar, realmente, quanto o seu cão está comendo por dia. 
Um cão saudável, nesse caso, com a organização da refeição, pode ser fator facilitados para perceber, caso ele está doente e passando algum mal estar. Um dos primeiros sintomas de várias doenças e a perda do apetite. 
Além do horário de alimentação outro fator importante é o comportamento do seu cão durante o fornecimento da ração, acredito que com treinamento diário e dedicação todo cão é capaz de se comportar similar aos cães que aparecem no vídeo.
A alimentação pode influenciar no comportamento e obediência do seu cão você sempre deve fornecer o alimento ao seu cão quando estiver calmo, nunca quando ele estiver latindo, inquieto e agressivo, esses tipos de comportamentos não devem ser influenciados, logo, se você tem um cão que se comporta assim durante a alimentação, procure orientação profissional para que você possa aprender técnicas que farão o seu cão ficar calma para que você possa alimenta-lo. Agora se você já tem um cão calmo ou vai começar ensinar um filhote a como se portar ao se alimentar, exija sempre que ele espere a sua aprovação para que coma e certifique-se e demonstre a ele que você pode intervir ao qualquer instante e pedir que pare de comer o que lhe foi oferecido.
A grande importância de se ter o controle do comportamento do seu cão durante o fornecimento de ração ou qualquer outro alimento é que ele não coma tudo que cai ao chão, pois, algumas vezes, isto pode ser algo que o prejudique, além disso, é importante para que você tenha autonomia para fazer qualquer coisa com ele e com o alimento sem que o mesmo tenha reações que não sejam condizentes com o
Ambiente qual ele vive, ou seja, periodizando a saúde e o bem estar animal. Pense nisso. 
Esse texto foi criado em parceira com a adestradora e futura médica Veterinaria, Ana Carolina. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Pra onde vai o seu cão, quando o amor (destrói suas coisas) acaba.

O sonho de ter o cão, é um sonho legal. Quando a oportunidade aparece, o cão certo, na hora certa...pronto, lá vai o sonho virando realidade. Ele(a) chega na sua casa como um boneco de pelúcia. Para convencer sua mãe, pai, filhos, marido, esposa, e você mesmo, dependendo do seu espaço e rotina de vida, se propõe a mudar determinados hábitos de vida para até ele(a) tenha toda a atenção até precisa.
Escolhe o lugar para ele passar a maior parte dessa primeira infância. Visitas ao veterinário, vacinas , banhos e leituras na internet, papo com " entendidos do assunto " para que ele seja um cão bonzinho. 
A " coisa " começar a ficar feia. Ele além de destruir algumas coisas suas e da sua casa, está latindo de mais, e você vê tempo do passeio curto para gastar toda a energia, seu chefe te pede para chegar mais cedo , ou sair mais tarde. O tempo como havia, para dar atenção , diminui a casa dia.
O tempo vai passando, ele(a) não é filhote mais, seus latidos são altos, a ponto de, na reunião de condômino, você é advertido pois, ele(a) late e uiva quase o dia todo, pois fica praticamente todo o dia sozinho. Você contrata um passeador de cães. Pois te "falaram" que ajudaria, e você percebendo que piorou, os dias em que ele não vem, ele(a) fica mais agitado.
Os móveis e e quinas de armários já não existem mais, chinelos, sapatos, roupas sujas, coisa em cima da mesa, todos esses itens, ele já conseguiu pegar e destruir, sem ele você se quer, consiga pega-lo fazendo. Mas nos programas de TV, o especialista, te dicas, quase todas, ou todas, em vão. 
Alguém te sugere a castração, você topa. Passados 4 meses após a cirurgia, nada, ele(a) está do mesmo jeito. 
Sua família te pressiona, você já não sabe mais o que fazer, decide, uma consultora com um psicólogo canino. Te dá 10000 de orientações e novas rotinas, mas você mal tem tempo de cuidar de você, das suas rotinas. Passado mais um tempo, o tal psicólogo não te atende mais e quanto o faz, arruma 100000  desculpas para não ir a sua casa, além de te fazermos 10000 de sugestões.
Enfim você descida doar ele(a), pois já não agüenta a pressão da família, as coisas destruídas, os latidos, as despesas com creche, remédios para acalma-lo e se sente culpado por tudo.
Fica a pergunta, quem venceu, você ou ele(a)? Quem perdeu? Pense nisso. Rodrigo Werkema.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Os cães dentro dos carros

Os cães além de serem nossos grandes companheiros em casa são também parceiros de viagens e vão conosco a passeios mais longe de nossas casas como, em parques, praças e cachoeiras. Para que possamos nos divertir com eles nestes lugares, existe um pequeno entrave, eles precisa aprendem a se comportar dentro do carro de forma que o trajeto para a diversão não se torne um pesadelo.
Não é natural para o cão sentir o chão se deslocando abaixo de seus pés, alguns podem ficar muito nervosos, agitados, agressivos e além disso urinam, vomitam e podem até defecar dentro do carro, logo, começar o processor de adaptação ainda quando seu cão é um filhote é muito importante, de início o leve em passeios curtos e vá aumentando a distância e consequentemente a permanência do cão dentro do carro gradativamente. Para cães grandes o melhor é que o transporte seja feito no porta-malas em carros que é possível retirar a tampa de modo que o cão tenha acesso a circulação de ar, caso seu carro seja um Sedan sem acesso do cão a circulação de ar, o transporte deve ser feito sempre no banco de trás, assim como para cães de pequeno e médio porte. Lembrando que, os cães devem estar sempre seguro dentro do carro e nunca ter acesso livre ao motorista, evitando assim qualquer acidente, para tanto, temos disponível no mercado guias-cintos em vários tamanhos e modelos, além disso, principalmente para cães de pequenos porte, o melhor e mais seguro é utilizar a caixa de transporte, está por sua vez deve ser do tamanho ideia para seu cão, ou seja, deve permitir que o cão consiga dar a volta em seu próprio eixo quando está dentro dela. Nunca transporte seu cão no banco da frente, no colo e solto dentro do carro.
Agora você deve estar se perguntando, o que fazer com cães mais velhos, que não passaram pelo processo de adaptação ao transporte quando filhotes, ou cães que tem comportamentos tão extremos dentro do carro, como medo intenso, agitação incontrolável que fizeram com que você desistisse de leva-los para locais distantes, é possível melhora-los? Acredite, é possível sim! Nesses casos, indicamos que você procure um especialista em comportamento e adestramento canino que ele irá te ajudar com o problema comportamental especifico que seu cão possui e te acompanhando em todo o processo de aprendizado.
Não desista do seu cão, ele pode sim ser um companheiro de todas as horas e lugares, basta um pouco de dedicação e paciência que o transporte nunca mais será um pesadelo, mas sim o meio de levar você e seu grande amigo a grande diversões. Pense nisso. Rodrigo Werkema.
Este texto teve a colaboração de Ana Carolina Ferreira médica Veterinária

sábado, 8 de agosto de 2015

O tempo do cão

Tenho recebido muitas ligações de donos de cães, que cada vez mais, tem se preocupados com uma coisa: que qual o tempo será necessário para que o cão aprenda o que ele quer.
Explicar para ele que o processo treinamento não pode pular etapas, tem sido um tarefa muito difícil, além desse processo, existe o processo de implementação das novas regras e rotinas da casa para que o cão vivenciará, no dia-a-dia as mesmas.
Além dessa pressa para resolver determinados comportamentos do cão, que acredito ser fruto da exposição que nossa trabalho tem tudo nas mídias em
Geral, tenho recebido ligações relatando comportamentos que podem ter sido evitados com simples atitudes dos donos, estas  que não causaria um comportamentos, que precisaria de mais tempo para que o cão modifique aquele comportamento inadequado.
Além dessas situações todas descritas acima, o treinamento do cão é um trabalho conjunto. No qual o treinador trabalha junto com os donos, para que o cão desenvolva o mesmo comportamento que ele tem o com o seu treinador, e nas situações que o ele expõe o cão, cobrando dele o complemento adequado, com seu dono.
Enfim, conduzindo o cão desde o dia e que ele chega na sua casa, pelos caminhos das regras e limites, o papel do treinador terá muito mais estímulos positivos do que negativos, além disso , cada cão, independente de raça, tamanho, macho ou fêmea, tem um tempo diferente de aprendizado, pois o meio social e os estímulos que recebeu, ainda enquanto estava com seus irmãos, com sua mãe, podem  influência-lo, durante o aprendizado. Pense nisso. Rodrigo Werkema.

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

O "vácuo" da ordem.

O dono da ordem para o cão, fala uma vez, repete duas, três, quarto vezes, o seu cão ao lado se mantém do mesmo jeito como se não estivesse ouvindo, apesar dos esforços do seu dono para estabelecer alguma autoridade.
O treinador pede a guia, da ordem e o cão prontamente o atende, devolve para o dono e a cena descrita anteriormente se repete.
Ao iniciar o treinamento, é natural que o cão não entenda nenhuma ordem, comportamento ou limite que ele deva seguir. 
Após o período inicial de treinamento, o treinador mostra para os donos todos os recursos físicos, assim como os estímulos positivos ou não, para o cão obedecer, então a questão muda um pouco, o cão começa a obedecer a partir da segunda ou terceira vez que ele repete. 
Assim como eu, eles se perguntam porque isso ocorre.
Minha resposta é, só pode ocorrer um "vácuo na cabeça do cão" em que ele perde as ordens dos seus donos na primeira vez em que eles os à fazem. 
A verdade é que o cão, é importante chamar a atenção do cão, antes de dar qualquer ordem ou comando para ele. Usar petiscos, para chamar essa atenção, pode ajudar no treinamento, mas o cão precisa ter em seu pensamento que, manter a atenção no dono, acima de qualquer situação ou estímulo, em seu dono, ou melhor , a ordem do seu dono, mesmo que essa esteja esteja sendo exigirá em situações  ou estímulo que posso ocorrer diante do seu cão.
Isso, somente um treinador vai poder te auxiliar a ter êxito nesse processo de aprendizagem, sempre com a participação dos donos ou responsáveis.
Pense nisso. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 3 de julho de 2015

A dor da mordida...

Senhores o mês de junho foi um mês com muitas atividades impossibilitando a criação de um texto interessante e esclarecedor para vocês.
Então tentarei formatar dois textos neste mês de julho, para compensar a falta do texto de junho. 
Passei por uma experiência nada agradável, uma agressão por um cão de grande porte, o qual não estava realizando nenhuma manobra de treinamento, oito perfurações do meu braço direito, após completar um mês do incidente, o processo cicatrização não terminou.
Para quem não sabe o tratamento de uma mordida de um cão, a princípio se trata com limpeza do lugar com produto antisséptico três vezes por dia, vacinas anti-rábica e anti-tetânica, a primeira vai depender da procedência do cão, podendo variar de uma dose até seis doses, além do período de observação do cão que é por 10 dias. Essas questões, fora o susto, são solucionáveis, e a questão da falta de confiança dos donos com relação ao cão? E seus funcionários e visitas, como fica?
O lado da moeda do treinador, que está preparado e treinado para sair de uma situação dessa como o mínimo de dano possível, e quem não tem conhecimento técnica para tal, e quem pode vir a ser agredido e não sabe como se defender, está exposto a um risco incalculável, vindo a ter  ferimentos muito mais complexos.
Quais experiências, assim como o que passava na cabeça deste cão jamais saberemos ao certo, especulações poderemos criar uma centena delas para que ele tenha tudo esse tipo de reação. O certo mesmo é que devemos respeitar o cão, sua natureza, evitando situações as quais ele possa colocar em dúvida seu respeito e sua autoridade sobre ele. Para isso, limites e regras são fundamentais, como proporcionar a ele um ambiente e atividades adequadas para os seu desenvolvimento mental e físico.
Procurar informações, um profissional que saiba atuar com relação ao comportamento, as dificuldades e as dúvidas que você tenha sobre o comportamento do seu cão é fundamental,  para evitar este tipo de situação. 
Após um incidente dessa natureza, a insegurança dos donos com relação ao seu cão aumenta, na grande na maioria dos casos, impossibilitando o relacionamento e o convívio do cão com os demais familiares, sendo necessário a doação, ou em casos mais graves, a eutanásia do cão. Pense nisso. Rodrigo Werkema.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

que eu falo, o que o dono entende, e o que deve ser feito.

Trabalhando a 14 anos  com treinamento e educação de cães, não é de hoje que já havia percebido essa diferença. Eu tento realizar um trabalho da melhor maneira possível, na educação do cão, na orientação dos donos e participantes do processo de educação do cão. O problema é o que, em determinadas situações, essa informação não é entendida por todos, inclusive os cães. A informação que o dono repassa para os eles, pode ser recebida de forma equivocada pelo cão, pois pode ter sido percebida de maneira errado pelos donos, ou ter sido repassada de maneira não tão clara por mim, para os mesmos,( olha o exemplo, acredito até todos deverão ter lidi mais de uns vezes para entender) criando o tal ciclo que durante o processo de educação, pode se tornar um pesadelo para o treinador, e principalmente para o dono.
Exemplificando :
Uma das situações quem mais tenho observado é: o uso da ordem "NÃO", para apóie que o cão ou apóie com as patas dianteiras nos donos, ou visitas. 
O que tenho observado é, como essa ordem é usada sempre que o cão está agitado, pulando nos donos ou mordendo maõs, pernas ou roupas dos nossos, sem que o cão entenda o ela signifique, ou crie uma linguagem adequada, tem reforçado o comportamento errado. Em alguns casos, quando o cão está quieto, e nem viria para saltar ou apoiar nos donos, ele pula após o dono falar " NÃO" ou o " QUIETO" .
Uma parte do processo de treinamento é ensinar a linguagem certa para o cão, criando essa linguagem verdadeira, que facilitará a comunicação entre donos e cães.
Esse processo, não surge em um período tão curto e com poucos repetições, como alguns donos acreditam que possa ocorrer. Ou como treinadores via YouTube ou programas de TV, direcionado para esse público, em sua grande maioria, dão a entender.
Enfim, como o próprio nome diz, trata-se de um processo, o qual, cada etapa deve ser seguida, entendida, e praticada com o número necessário de repetições para que o sucesso seja alcançado. Além da paciência e persistência, que vão nos acompanhar em todos os processos da vida, e por que não, da educação dos nossos cães. Pense nisso. Rodrigo Werkema.

sábado, 28 de março de 2015

O último sobre a " mágica"

Em uma mundo que as pessoas querem tudo para ontem, em que a informação está para todos, à um click, todas as pessoas e os profissionais, estão reféns dessas informações, em alguns casos, distorcidas e sem fundamento cientifico. 
A profissão de adestrador, especialista em comportamento canino, psicólogo canino, não vou entrar no mérito, mas são tantos nomes, está sendo largamente difundida, com informações, vídeos, textos e cursos, além de vários programas, apresentados por verdadeiras estrelas desse ramo de atividade.
O maior problema que vejo nesse tipo de divulgação é: os donos de cães, querem que o problema comportamental do seu cão, seja solucionado em uma, duas ou três sessões ou aulas, como preferirem. Quando isso não acontece, e não vai acontecer, reclamam, desacreditam de nosso trabalho, quando a expectativa criada por eles, não é alcançada. 
Tenho insistido nesse tema. Pois, hoje em dia, com a abertura e funcionamento do CAC( Centro de Atividades Caninas),  temos recebendo, dia após dia, cães com dificuldades de comportamento complexas, tais, agressividade das mais variadas, agitação, latidos constantes, instito de fuga, fobias variadas.
Em um periodo de 8 aulas, esses donos, acreditam que os problemas comportamentais dos seus cães, serão solucionados. Obviamente isso não acontece, pois o período de adaptação, é maior que esse, para alguns cães.
Para que, a partir dessa fase, inicia-se as correções, limites, restrições e estímulos necessários para a mudança do comportamento e correção dos mesmos.
Prometo que este será o utimo texto falando sobre essa questão, fica a reflexão. Não basta contratar o treinador, e sim participar, e saber que se passa em  todo o processo de treinamento e aprendizagem do seu cão. O bom profissional não impedirá os donos de participarem de todas as aulas
Pense nisso. Rodrigo Werkema.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

A linguagem

A linguagem é algo importante em nossa vida, falada, vista, sentida ou tocada. Ela soluciona, grande parte de nossas dúvidas, modifica nossas decisões, escolhas e comportamentos da nossa vida. Aqui só falamos de cães, por tanto, se perguntaram, qual a linguagem o cão entende melhor? Como ele aprende, em qual momento, ela é absorvida e entendida pelo cão? 
Nas várias casas que visito, cães filhotes ou não, essa linguagem é passada para o cão de maneira errada. 
Vou dar um exemplo: Quando o cão é filhote, aquela bola de pelos linda, muitas vezes, permitimos que ele faça praticamente tudo, inclusive, pulos, saltos, além do "tradicional" apoiar nos donos com as patas dianteiras. Com o crescimento do cão, esse comportamento se torna indesejado.
Nesse momento, os donos, usam termos do tipo, "não" "para" "não pode" enquanto o cão se joga em cima deles, com toda a alegria e energia, criando uma " linguagem equívoca" . Ela diz para o cão exatamente o que o dono não quer, que ele entendeu ser certo. Cada pulo, um dessas expressões, com o passar do tempo, segundo o entendimento do cão, aprende que, toda vez que seu dono usa uma desta palavras, ele precisa se lançar sobre ele, criando um ciclo que vai dar muita amolação e dor de cabeça para donos e terceiros que tem convívio com esses cães. 
Esse é apenas um exemplo, da infinidade de linguagem " confusa" que passamos para nossos cães.
Enfim, antes de qualquer treinamento do cão, é necessário criar uma linguagem, da maneira que o cão entenda do que se trata, em muitos casos se usar , em 
primeiro momento, "palavras". Resumindo, criamos a linguagem, exigindo dele o comportamento que desejamos, com estímulos positivos ou não. Daí, introduzimos a ordem, no momento certo para o cão ter certeza do que queremos que ele realize com aquela palavra especifica. Pense nisso. Rodrigo Werkema.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Mais um ano, velho ou novo?

Mais um ano que se inicia, tentarei cumpriar a proposta de um texto por mes. O janeiro passou quase sem ele. Este mês passou rápido. Neste início de ano compareci em 14 casas, para, de alguma forma, colaborar com a educação dos cães dessas famílias. Cada caso é um caso, porém as situações são muito parecidas, a falta de uma linguagem com o cão. 
Alguns donos, já tiveram outros cães, antes desse filhote, segundo me relataram, eram muito obedientes. Por isso, eles tentam usar essa linguagem, a que dava certo, com o filhote. Resumindo...O filhote não consegue captar essa linguagem, os donos pensam que eles entendem, por que os outros cães deles, entendiam, nesse momento, se forma o caos e a consequência disso, filhotes que causam transtornos aos seus donos. 
Portanto, antes de usar qualquer linguagem com seu cão, se pergunte, você à construiu, demostrou, repetiu, teve paciência para ensinar o passo-a-passo? Pense nisso. Rodrigo Werkema.