sexta-feira, 3 de julho de 2015

A dor da mordida...

Senhores o mês de junho foi um mês com muitas atividades impossibilitando a criação de um texto interessante e esclarecedor para vocês.
Então tentarei formatar dois textos neste mês de julho, para compensar a falta do texto de junho. 
Passei por uma experiência nada agradável, uma agressão por um cão de grande porte, o qual não estava realizando nenhuma manobra de treinamento, oito perfurações do meu braço direito, após completar um mês do incidente, o processo cicatrização não terminou.
Para quem não sabe o tratamento de uma mordida de um cão, a princípio se trata com limpeza do lugar com produto antisséptico três vezes por dia, vacinas anti-rábica e anti-tetânica, a primeira vai depender da procedência do cão, podendo variar de uma dose até seis doses, além do período de observação do cão que é por 10 dias. Essas questões, fora o susto, são solucionáveis, e a questão da falta de confiança dos donos com relação ao cão? E seus funcionários e visitas, como fica?
O lado da moeda do treinador, que está preparado e treinado para sair de uma situação dessa como o mínimo de dano possível, e quem não tem conhecimento técnica para tal, e quem pode vir a ser agredido e não sabe como se defender, está exposto a um risco incalculável, vindo a ter  ferimentos muito mais complexos.
Quais experiências, assim como o que passava na cabeça deste cão jamais saberemos ao certo, especulações poderemos criar uma centena delas para que ele tenha tudo esse tipo de reação. O certo mesmo é que devemos respeitar o cão, sua natureza, evitando situações as quais ele possa colocar em dúvida seu respeito e sua autoridade sobre ele. Para isso, limites e regras são fundamentais, como proporcionar a ele um ambiente e atividades adequadas para os seu desenvolvimento mental e físico.
Procurar informações, um profissional que saiba atuar com relação ao comportamento, as dificuldades e as dúvidas que você tenha sobre o comportamento do seu cão é fundamental,  para evitar este tipo de situação. 
Após um incidente dessa natureza, a insegurança dos donos com relação ao seu cão aumenta, na grande na maioria dos casos, impossibilitando o relacionamento e o convívio do cão com os demais familiares, sendo necessário a doação, ou em casos mais graves, a eutanásia do cão. Pense nisso. Rodrigo Werkema.