sábado, 23 de maio de 2009

Sobre a visitas...

Quando sou convidado a fazer a primeira visita na residência de meus novos clientes, tanto em casa como em apartamentos, tanto cães pequenos quanto grandes, de guarda ou não, adultos ou filhotes, observo as mais diversas situações, desde ambientes totalmente inadequados para receber o cães, pessoas com expectativas equivocadas com reação ao filhote, falta de regra claras, tanto espaciais quanto alimentares, tanto para os adultos que participam da vida do filhote, quanto aos limites que o filhote deve respeitar.
Quando inicio a conversa, dando orientações necessárias e fazendo algumas demonstrações de como ele dever interferir como filhote, para que então, apartir daquele momento, ele os olhe com o olhar de quem deve respeita-los e segui-los, os obedecendo e tomando a decisão certa na hora que lhe for ordenado.
São varias as perguntas, e o principal sentimento é ansiedade, a insegurança e o sentimento de dó do filhote que está presenta na mente dos donos, não contribuem pra ter em casa um filhote tranquilo, equilibrado e obediente. O que digo a eles que tudo isso será para o bem da convivência com harmonia e alegre, do filhote com as pessoas da casa, se tornando uma cão adulto capaz de se comportar educadamente diante das mais variadas situações, tais, caminhadas, visitas, outros cães.
Vou relatar a seguir, mas perguntas mais frequentes, e lembre-se, você não esta sozinho na educação do seu cão, tenho certeza que se identificará com várias das perguntas abaixo.
1) Ele vai me obedecer?
2) Por que ele faz as coisas erradas?
3) Por que ele é tão agitado?
4) Por que ele foge?
5) Por que chora sem motivo?
6) Por que late sem parar?
7 Por que pula na gente?
8) Com você vai fazer pra ele te obedecer?
9) Você bate nele?
10) Por que ele não me obedece na hora da caminhada?
11) Por que ele fica me mordendo o tempo todo?
12) Por que ele não fica parada quando estamos perto dele?
13) Algum dia ele vai ficar deitado enquanto vemos TV?
14) Por que ele quer ir encima de todos os cães que vê?
15) Por que quando mais eu deixo ele solto, mais ele faz bagunça?
16) Quando ele vai melhorar?
17) Todos os cães são assim?
18) Ele não vai brincar mais?

sábado, 2 de maio de 2009

Instintos "naturais", será possível contornar?

Alguns dos problemas relativos ao instinto natural dos cães, podem ser resolvidos, tais, com fazer o xixi em lugar errado, latidos intermináveis, principalmente quando a campanhia toca, agitação sem explicação aparente, pular em cima de convidados e grudar em suas pernas, rosnados, tanto para pessoas quanto para lugares e objetos, estes instintos podem ser contornados, quando tratados de maneira correta, resultando em um mínimo de encomodo aos donos e visitantes.
Volto a reafirmar que o cão não tem a capacidade de adivinhar o que você quer que ele aprenda. É preciso persistência, paciência e dedicação. Pois para ser o líder do seu cão você tem que demonstrar coerência em todos os estímulos quer for passar a ele, positivos e negativos. Falo sempre com os donos que eles deverem corrigir o cão com firmeza, e dá maneira certa, o cão vai chegar ao equilíbrio, o contrário, gritos, agressões não transformarão seu cão em um ser obediente, e sim medroso. Todos devem participar do processo de aprendizado do cão. Mas pontuarei passo a passo os procedimentos, até o dia da escolha do filhote, até o dia, que a guia já será necessária para caminhada diária. Lembre-se sempre, você é parte fundamental nesse processo.
Tenha sempre em mente que o comportamento do cão e um resultado do comportamento das pessoas que lidam com ele no dia-a-dia, falo sempre com meus clientes que as vezes eles precisam colocar no lugar dos seus cães, eles ficam, em determinados casos, o dia inteiro esperando seus queridos donos pra interagir com eles, e quando não lhe são estabelecidas as regras com coerecencia e clareza, eles, os cães, pela capacidade que tem de perceber se adapatar a situação e ao espaço da maneira que lhe seja melhor. Nesse momento está criado a problema que as vezes começa com um pequeno incomodo até que os donos percam completamente o controle da situação.