domingo, 22 de janeiro de 2012

Desfrutando do aprender.

Quando você aprende a mexer no celular novo, você fica muito feliz, não é verdade? Quando você aprende a sincronizá-lo ao computador e adianta um bocado seu trabalho, não sente uma alegria, aquela que facilita muitas coisas e vai te incentivando a sempre procurar coisas novas, que facilitem sua vida, tanto na área profissional quanto pessoal. Quando alguém te ajuda com alguma coisa, você não fica muito grato por facilitar com atalho, em uma caminho as vezes complexo. Levando isso para o lado da educação dos nossos peludos, desfrutar do aprender do seu cão, e deixa muito feliz, experimente. Com certeza vai valer a pena.
Quando vou a casas de meus clientes, pela primeira vez, segundo relato deles mesmos, tudo errado com o comportamento dos seus cães, filhotes ou adotados. Os recursos pra colocar o peludo na linha, que eles usavam com seus outros cães, ou seus pais usavam com seus cães, a tempos atrás, não funcionam mais. Eles relatam situações inusitadas que seus filhotes realizam em suas casas, coisa até difíceis de escrever aqui, pois só vendo pra acreditar. Sempre ouço a mesma pergunta, por que eles fazem isso?Digo a eles que é pra ganhar mais atenção, mais do que você já tenha dado sempre pra ele.
Com uma longa conversa, algumas regras combinadas, então as coisas começam a mudar, não no tempo que eles, os donos, gostariam, mas em alguns casos, muito mais rápido do que eu imaginava. Saltos, agitação, latidos intermináveis, fugas, roubo de coisas na mesa, roupas, calçados picotados, serviço de jardinagem na hora e lugar errado, total descontrole na hora do passeio, com outras pessoas e outros cães, vão se transformando em fatos do passado.

Daí novos objetivos vão surgindo, passeios ao lado da bicicleta, vontade que o cão ande solto ao seu lado, sem uso da guia, educar o cão também pra não pegar qualquer coisa que esteja no chão, evitando possíveis acidentes, além das ordens e brincadeiras, impossíveis anteriormente, que em um momento, viram rotinas divertidas no dia-a-dia.
Porém uma coisa jamais deixará de existir, na relação do seu cão com você, a alegria e o amor incondicional ele sentirá sempre você, que vai aumentando na medida em que ele tem certeza do papel ele, em sua casa e diante de você.

domingo, 15 de janeiro de 2012

Vontade de aprender, com a técnica certa de ensinar.

Estes dias, conversando um dos meus clientes, que é proprietário de um cão de médio porte, quem me relatou duas dificuldades que ele tem tido com seu cão, já com o avançar do treinamento. Para que possam entender, trata-se de uma casa, em que estabelecemos que ele devesse dormir em um espaço restrito, no quintal ao fundo, situação ao qual o cão se adaptou muito bem. Organizamos horários de refeição, no sistema tira e põe, e também com a restrição para que o cão receba alimentos, e outros tipos de agrados, enquanto eles fazem suas próprias refeições.
Como o objetivo deles sempre foi que o cão tenha acesso pela casa toda, enquanto eles estiverem por lá, algumas regras do tipo: pela manhã, após o café da manhã deles, ele tem acesso à parte interna, sem estímulos ou brincadeiras nesse primeiro momento, pois se trata de um cão com nível de energia alto, que no início, derrubava coisas com seu corpo nas primeiras aulas dentro de casa, em seus movimentos.
Seu dono, e demais pessoas da casa, tem um controle bom, no que diz respeito a ordens, e correções, porém, a dificuldade que o dono me relatou, que com o decorrer dessa regra de entrada, ele tem latido muito, momento antes de ter o acesso na parte de dentro e também, segundo ele, sem causa ou razão, se lança nele, segundo ele, tem usado a correção correta, daí veio minha pergunta, qual correção tem usado?
Segundo ele, tem segurado as patas dianteiras dele e dado o passo a frente, como você (eu) me ensinou. Então após algumas observações da reação do seu cão, concluímos que, na verdade, seu cão, quando não ganhava a atenção que achava justo, se jogava nele, então sua "correção", na verdade, estimulava seu peludo, a repetir o mal comportamento, para ganhar atenção, tudo causado pela correção inadequada para a situação.
Então traçamos uma meta, que ele a partir daquele momento, não usaria mais aquela correção, e sim quando em um primeiro momento, quando o cão começasse a latir, não teria o acesso a parte interna da casa naquele momento, e sim quando parasse com os latidos e quando entrasse, o seu dono teria o hábito de vigiá-lo, usando a correção adequada para a situação, que eu chamo, manter o cão em uma raio de 1 metro distante de você, por questões de segurança, tanto para ele o para o dono, evitando possíveis riscos de acidente, nessa distância os saltos nele, terminassem. A não ser que ele tivesse em casa, um atleta olímpico de salto à distância.
Resultado, após semanas de novas regras, correções certas, os pulos, ou lançamento em cima do dono, terminaram. Combinamos então, que na hora da sessão brincadeiras, ele se sentaria, ou se abaixaria pra receber os carinhos e mimos do seu cão, assim como retribuir.
Lição retirada disso, às vezes a correção que serve muito pra uma situação, vai criar uma atitude desobediente em outra situação, então como falos sempre com vocês, vale muito mais uma correção, certa e firme, do que varias correções frouxas e sem o motivo certo.