quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

Meu muito obrigado a todos...

Olá senhores (as), este é o ultimo texto do ano de 2010, gostaria, antes de qualquer coisa, agradecer a essa energia que nos motiva a ser melhor cada dia, que nos da forças pra levantar a cabeça sempre, e seguir em frente.
Gostaria também de agradecer a todos, pelo carinho e atenção as frases, histórias e um pouco dos ensinamentos que coloquei aqui, durante o ano, agradecer a todos que perderem alguns minutos do seu dia, para ler e ver, com menos freqüência agora, pequenos erros que passaram aos meus olhos, também gostaria de agradecer a todos pela oportunidade que me deram para que participasse de maneira direta na educação dos nossos queridos cães, dentro da sua casa, com as aulas e o treinamento, durante a semana, por meses a fio, e que puderam ver a beleza da mudança de comportamento deles.
Aqueles que com uma conversa e outra, consegui ajudar a solucionar um problema, que antes parecia impossível, também gostaria de agradecer a oportunidade e deixar meu muito obrigado. Não vou colocar nomes aqui, por que com certeza, cometeria injustiças e deixaria alguns importantes fora da lista, então vai um muito obrigado, por tudo, para minha turma da segunda quarta e sexta, e minha turma de terça e quinta, para minha turma que já encerramos os treinamento, e para minha turma atual, também a turma que participou dos passeios na trilha de Cascatinha, ano que vem, a partir de janeiro, teremos mais, pois o Luther já começou a olhar pra mim com aquela cara de quem está sentindo falta da farra.
Gostaria de deixar claro que sempre estarei à disposição para tirar qualquer duvida que esteja ao meu alcance, pois os que me conhecem sabem que sempre falo que, não sou o dono da verdade, que se tratando de cães, nunca existira uma receita pronta, e sim possibilidades que vãos se adaptando pra que alcancemos nosso objetivo que é: ter um cão que seja seu parceiro, seu companheiro, sua segurança, seu amigo, mas sempre respeitando os limites e regras estabelecidas por todos na casa, com firmeza, atitude e com carinho, jamais com violência. Permitindo que ele seja sempre feliz, alegre e conhecedor de seus direitos e deveres, limites e regras.
Também gostaria de deixar meu agradecimento especial aos meus parceiros, todos que além de confiarem em meu trabalho, tem um carinho especial por mim, saibam que apesar de não poder estar presente nas visitas a vocês,no dia-a-dia nos pets e nos eventos, sempre estarão em meu coração num lugar muito especial. Desejo há vocês muita saúde, paz, alegria e muitas realizações nesse novo ano que se inicia, ótimas festas, torcendo sempre que esse ano que se inicia seja melhor que o que está chegando ao fim.
Aguardem neste ano que se inicia, pois estou trabalhando para que tenham muitas novidades, um forte abraço,
Rodrigo Werkema

domingo, 28 de novembro de 2010

O filhote que só comia na mão

Mais uma vez, em um dos meus papos sobre cães, desta vez com uma moça, me contou que comprou um poodle, no Mercado Central de Belo Horizonte, que nas primeiras semanas, ele ficou tão doente, que pensou em o devolver, porém seu marido, segundo ela, que tratava-se a doença do filhote, como uma questão de honra que ele receberia todos os tratamentos médicos veterinários, enfim, passados 6 meses, após o susto, o filhote, encontra-se forte feito um touro, seguindo ela também, e aprontando todas as peripécias que lhe são convenientes.
Segundo ela, tem observado um comportamento muito peculiar o qual ela tem ficado preocupada, ele tem comido somente nas mãos dela. Ao demonstrar sensibilidade pela qualidade da saúde do filhote, ela tem dito que “que quem manda é ele”, falei com ela que isso trará problemas comportamentais em breve.
Entendi a preocupação dela, em relação aos problemas de saúde que o filhote teve, antes de dar uma boa dica pra ela, fiz umas perguntas simples, como: se ele estava no peso ideal, se ele estava se alimentando normalmente, se na casa dela, havia tido alguma mudança de comportamento das pessoas da casa, nos ultimo mês, segundo ela, nada disso havia acontecido.
Então tão sugeri a ela a rotina da alimentação em horas específicas, sendo retirada após alguns minutos, pré-estabelecidos por ela, durante um período de no mínimo, 10 dias, e observar qual seria a reação do filhote.
Outra questão que ela me falou foi o fato, de que, quando o soltava, em sua chegava a casa, ele tem feito as suas necessidades no meio da sala dela, que a tem incomodado bastante. Ela me falou que ele usava o jornal pra fazer as suas necessidades no jornal acertando sempre no seu espaço. Expliquei pra ela, que na cabeça do cão, ele tem em mente duas situações, quando adulto, primeiro, não pisar no seu cocô, segundo, tentar faze-lô no lugar mais longe possível, de onde dorme e como, e era exatamente o que ela estava incentivando ele a fazer, quando, logo após sua chegada, permitindo que ele transitasse por outros cômodos. Orientei ela a retirá-lo do seu espaço que ele fica confinado durante a ausência dela, somente após limpar o lugar que ele usava pra fazer as necessidades, após ele se alimentar e aguardando alguns minutos até que ele o faça no lugar indicado e posicionado o jornal.
Após alguns dias, ela me ligou feliz, me informando que ele entrara na nova rotina e se adaptava perfeitamente nas novas rotinas e procedimentos que sugeri a ela. Ou seja, o cão precisa de orientação e regras pra aprender a agir da maneira que consideramos certas.
Ou seja, a educação do cão é um conjunto de regras e limites, iniciando pela alimentação, passando pelas rotinas de quando estamos com eles em casa, soltos em todo o ambiente, até na maneira como reagimos com ele faz algo que consideramos errado.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O cuidado em excesso causa problemas comportamentais ao seu cão?

O cuidado é algo muito importante na vida do seu cão, além dos cuidados com a saúde, tais como vacinas, vermifugação, consultas regulares ao seu veterinário de confiança, o cuidado com alimentação, tanto para uma ração de qualidade, principalmente na fase de filhote e cão jovem, aproximadamente até os 15 meses de vida, quantidade ideal para o peso e o nível de atividade do cão, água fresca e abundante, sempre.
É importante também saber escolher bem os brinquedos dele, para que ele não venha a engolir pedaços pra que não causa problemas futuros, ou situações de emergência, o importante é que ele não crie o hábito de pegar as coisas da sua casa, assim como suas coisas também pra roer, como ele provavelmente fará com as brinquedos dele, já que seus dentes precisam disso.
E importante dizer que cães que convivem com crianças, principalmente quando as regras não são bem estabelecidas desde os primeiros dias de convívio na casa, ou a falta de jeito ou conhecimento para educar, tem muito mais chance de desenvolver os problemas comportamentais, muito mais intensos que cães que convivem somente com adultos, longe de eu querer estabelecer uma regra pra isso, já que cada caso é um caso. Já pude participar da educação de cães nas duas situações, envolvendo crianças e pais com dificuldades, com também em casas que só adultos conviviam com o cão. Alguns exemplos de problemas comportamentais mais comuns, roer móveis, plantas, e pertences das pessoas da casa, latidos intermináveis, saltos nos donos, mexer em lixos, comer o seu próprio dejeto, dificuldades na hora do passeio, fugas pelo portão, dificuldades de prendê-los no canil.
Então está bem claro pra mim que carinho, atenção, brincadeiras, são muito importantes na educação do seu filhote, porém evitando excessos. Como, por exemplo, quando perguntei ao um cliente, em uma das minhas visitas, qual era o limite físico que ele tinha pensado em estabelecer ao filhote, veio a resposta, não gostaria que ele subisse na minha cama com as patas sujas da caminhada, ou seja, há algo errado nesse visão de limite.
Um exemplo que obeservo na maioria das casas que visito e a relaçõa com a alimentação qeu donos estabelecem com seu cães, uma boa parte dos donos, ao imaginar que seu cão não tem alimentado de maneira adequada, a misturam restos de comida, ou até mesmo, dão comida na boca, tudo com as melhor da intenção pra preservar a saúde do animal, nem sequer, fazem idéia, do mal que estão causados ao seu cão, já que ele ficará dependente dessa atitude e a reivindicará sempre que possível.
Então, com já falei a vocês, como ele foi convidado por vocês, pra dentro da sua casa, ele deve ser seguir as regras propostas e estabelecidas por vocês, sem exceções em situações desnecessárias, e envio essas regrinhas básicas pra refletirem sobre os possiveis excessos que pode estar concedendo ao seu cão.

1) Se ele tem quatro patas, deve mantê-las sempre no chão.
2) Por que transitar por sofás e camas, se ele tem todo o chão pra andar.
3) Coitado por quê? Se ele tem tudo, e sempre vai querer algo o mais do que precisa, pra sobreviver e ser feliz.
4) O latir é natural do cão, mas por que te receber com latidos intermináveis, pra incomodar a todos, se ele pode te receber em silêncio e será feliz do mesmo jeito.
5) Você vai o deixar conseguir tudo que deseja, com um choramingo ou então com um simples olhar de um lado para outro?
6) O seu cão só muda com você quando você mudar com ele.





Pensem nisso e boa sorte.

domingo, 31 de outubro de 2010

Enquanto olhavamos a Lua

Hoje é sexta feira são 19:30 da noite, já treinei minha turma inteira, e fui da uma volta com o Lulther, que pra quem não o conhece, é o meu cão, um labrador champanhe, que está nas fotos do passeio na trilha, só olharem as postagens anteriores que vocês vão achar, próximo da minha casa. O passeio como sempre divertido, onde ele tem consciência da liberdade e dos limites que aprender a respeitar desde filhote. Ao chegarmos me deitei na varanda na companhia dele. Ele rodeou, rodeou e como de costume, se jogou em cima de mim se ajeitou até que achasse a posição perfeita pra ele, em que minha mão pudesse percorrer da ponta do focinho dele até a barriga dele, deitado lateralmente, seu carinho preferido.
A lua estava cheia e tão clara, que até ele ficou olhando pra ela. Fazendo carinho nele comecei a me recordar quando fui ao canil para escolhê-lo, quando ele chegou a minha casa e algumas peripécias de filhote. O reconhecimento dele no seu espaço, os primeiros ensinamentos, as primeiras ordens, e quando ele andou solto pela primeira vez, o susto que ele me fez passar ao correr em direção de uma turma matinal de crianças, em um colégio próximo da minha casa, que atravessa a rua alegres e contentes, só me dando a opção de gritar “ ele não é bravo não...” após um momento de pânico e correria das crianças com um pouco de medo, tudo deu certo e quase todos, após o susto, encheram ele de mimos e carinhos, enquanto ele abanava o rabo de maneira vigorosa, se divertindo, como sempre. Me recordei também das longas manhãs e tardes que ele passava comigo, trabalhando é claro, ensinando os meus outros alunos a se comportarem diante de outros cães, e também nossos treinos de corrida e natação em que nós ficávamos exaustos.
Hoje ele deitado aqui ao meu lado, até suspirando, tranqüilo, ninguém falaria que ele era, segundo os manuais de escolha pra um filhote equilibrado, era o mais pestinha da turma e o que nunca se deveria escolher pra levar pra casa. E não se iludam, nunca contei pra ele que sou um treinador de cães, pra ele foi, é e sempre será, diversão, tanto no passeio que fizemos agora, como o encontro com outros cães, as aulas de obediência, assim como os passeios na Trilha de Cascatinha.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A determinação dos cães

Já observaram como os cães têm uma determinação surpreendente pra alcançar algo em algum lugar, para tomarem algo de sua mão, para chegar a algum cheiro que lhe chamou atenção, para roer ou destruir seu jardim, ou seus sofás, osso ou algum plástico que lhe desperte atenção, para andar na frente do seu dono na hora da caminhada, ou passar pelo portão da rua quando você menos espera e por fim, para fugir do dono na hora de alguma medicação.
Em outra situação, quando você o presenteia com um osso, dos que eu recomendo o da canela de boi, donos já me contaram que o cão ficou dois dias seguidos somente pra roer o osso todo. Outro exemplo é a esperteza por passar, quando menos imagina, pela porta, antes de você.
Quando você inicia uma brincadeira, ele participa e parece que nunca cansa, querendo estender a brincadeira por horas a fio.
Além desses exemplos, eu poderia citar muitos outros provando que os cães, quando estão concentrados, usam toda sua energia para alcançar aquele objeto de sua atenção. O ideal é que usemos essa determinação para a obediência, como todos deveriam saber, o cão sente alegria por receber atenção do seu dono, esta pode ser usada com o ensinamento de ordens, e também na delimitação dos limites, estes que o cão vai aprender, desde filhote, que sempre respeitará com alegria, durante toda sua vida. Claro que ela, a determinação, está muito ligada à quantidade de energia que o cão, tem uma relação com sua idade e com o nível de atividade que o cão tem durante o dia. Lembrando que esses níveis de energia variam de raça pra raça. Vários cães que participo da educação e treinamento, alguns nem de perto tem o comportamento e o nível de energia descrito nos folhetins das raças. Uma outra questão a ser observada, que sempre gosto de comentar com meus clientes, é que um cão que é muito quieto quando filhote, quando não tem curiosidade e a determinação de filhote, faz se necessário comunicar ao seu veterinário, pois esse comportamento não é natural e pode estar deixando claro algum problema de formação óssea ou muscular. Ou seja, cães saudáveis vão sempre ter curiosidade e a necessidade de descobrir coisas, barulhos, cheiros e seres que movimentos ao seu redor. Meu papel é transformar essa determinação, que sem a devida orientação, pode se tornar desobediência, porém com as regras e procedimentos certos, pode ser transformada em submissão, alegria, disciplina e obediência.

domingo, 19 de setembro de 2010

Obedientes desde o dia que nasceram, ou disciplina desde os primeiros dias em sua nova casa?

Este provavelmente é o maior titulo de todos de todos os meus textos já postados aqui, pensei em um que resumisse, mas a idéia ficaria completa. Hoje ao passar por uma praça com um dois meus alunos, vi um casal, com um boxer, que literalmente os arrastava literalmente pela praça, exigindo grandes esforços para ser contido. Ao passar com meu aluno eles me questionara: “Ela sempre foi boazinha assim, por que o nosso não nasceu assim? Como faço pra que ele comporte assim” Dei um sorriso pra eles e falei que os observava desde longe, vi que tudo que estava à volta do cão deles era mais importante que eles, esta condição dificultaria o bom comportamento dela durante a caminhada. Então ao me pedirem uma orientação, falei para eles que deveriam tentar controlá-la desde a hora que pensaram em caminhar com ela, com regras claras desde o momento em que iriam colocar o colar, passando pelas passagens de portas, observando também o caminhar delas sempre no mesmo lado deles e evitar que ela ficasse cheirando coisa no chão, usando ferramentas para que ela fixasse a atenção neles, como biscoitos, e bolinha, por exemplo. Quando me deram à oportunidade, falei com eles que não estavam com a guia adequada isso dificultaria o bom comportamento dela, então, primeiramente, com o material certo, eles cobrariam o comportamento certo do cão, durante as situações imprevistas ou de emergência.
O marido ouviu minhas orientações com entusiasmo, porém as esposa, me pareceu, viu minhas sugestões como que tiraria a alegria e o sentido pelo qual o seu cão se”alegrava”para a aquela hora, que me deu a entender que era a hora do recreio dela, não pensando que seria necessário regras e limites para o feliz, segundo o pensamento dela, porém difícil passeio com seu cão.
Em algumas situações que vivo com relação a educação e comportamento dos cães, visando a harmonia e o bom comportamento sejam essências para, nesse papo que tenho com pessoas as quais não conhecem minha filosofia e minha idéias sobre comportamento equilibrando de cães, existe uma grande resistência por parte deles. A maioria dos donos de cães, infelizmente não tem o conhecimento e informações necessárias que transforma seus cães submissos, educado e claro, muito mais feliz, evitando possíveis acidentes, tanto com eles, quanto com terceiros, como com os próprios cães. Este é uma outra condição que tem dificultado e influenciado negativamente a educação e obediência dos nossos queridos cães.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

O ponto de vista de quem educa.

Estes dias me veio o pensamento, após conversar uma longa conversar com um cliente que me ligou, querendo saber coisas específicas sobre educação e comportamento de seu cão filhote, em atitude bem desesperada com as peripécias de seu cão. Eles deixam pra buscar conhecimento e auxílio especialilzado somente quando a “coisa fica preta”.
Basicamente os proprietários de cães, filhotes ou adultos, procuram um treinador, educador canino, ou especialista em comportamento ou distúrbio de comportamento canino, por dois motivos, primeiro porque o filhote encontra-se em um nível de comportamento em que as pessoas da casa, já não conseguem conviver com o cão, como exemplo desse mau comportamento, destruição de jardins, roendo móveis, roupas, sapatos, fugas pelo portão de casa, destruindo roupas no varal, vasos de plantas, saltos em cima das pessoas e apoiando nelas com as patas dianteiras, total descontrole durante a caminhada, ou o que é pior após uma tentativa de agressão ou em pessoas ou outros cães ou então uma agressão consumada em algum ente da família, outro cão, ou visitante desejado.
A segunda opção é quando eles têm dificuldades de ensinar o cão a fazer as suas necessidades fisiológicas no lugar correto. São raros os casos, de pessoas que tem a consciência que um cão devidamente educado e treinado, terá um comportamento adequado em todas as situações, tanto em casa, quanto durante as atividades, assim como no contato com visitas e outras atividades que se queira realizar com seu cão.
É importante iniciar as devidas restrições comportamentais, os limites físicos e estímulos negativos, nos devídos períodos certos da vida do cão, somente então terão a certeza que transformarão seu cão em um cão adulto feliz e educado.
Existem problemas comportamentais que são considerados graves, que requerem importante intervenção para que o cão aprenda a lidar e modifique tal tipo de comportamento. Um dos principais e quando o cão recebeu algum tipo de violência quando estava em sua infância, principalmente quando estava no período de três a sete meses.
Digo aos meus clientes que nada funciona pra tudo, e principalmente quando se trata de cães, e suas mais variadas respostas e atitudes comportamentais. As formulas pra resolver problemas comportamentais estão, em grande maioria, prontas, colocá-las em prática e fazê-las funcionar, é outra conversa.

Fotos e videos dos passeio de Julho


Olá amigos, estão ai as fotos do passeio de julho na trilha de cascatinha, em breve colocarei as fotos do passeio de agosto, espero que se divirtam. Rodrigo Werkema.



































































































quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Entender agora para amar durante toda a vida

Durante meus dias, enquanto trabalho, enquanto converso com amigos e conhecidos que faço durante os treinamentos dos meus alunos em praças e ruas de Belo Horizonte. Percebo o infinito amor que todos têm pelos cães, cada abanada da calda, até um simples movimento do focinho, dos nossos queridos, já é suficiente para arrancar suspiros e os amarmos ainda mais. Se formos contar as demonstrações de carinho e amor incondicional que eles têm para conosco, a cada chegada nossa casa, cada preparação para o passeio, fica até impossível transformar tamanha cumplicidade e atenção em palavras. A todo o custo, eles estão disponíveis para retribuir este carinho, porém em várias situações extrapolando limites causando situações inimagináveis, e o porque, e como, os cães conseguem e o que os motiva a fazer como que destruam completamente nossos jardins, nossa mobilha, nossas roupas, nos sujando e em alguns casos, até nos machucando, jogando-nos ao chão, com que em uma crise de loucura. Em alguns casos tornando quase impossível compartilhar ótimos e tranqüilos momentos ao seu lado.


Está não é, com toda a certeza, a atitude que você esperava dele e nem o comportamento mais agradável que você esperava do seu cão. A pergunta que faço a todos vocês é: acham que está situação está certa? Este é o comportamento que vocês esperavam dele após meses de amor e carinho incondicional? Após fazerem todas as vontades dele e de certa forma tentando atender todas as necessidades que você imagina que ele gostaria que você atendesse pra ser feliz?


Evidente que não, mas por incrível que pareça, todas essas situações que escrevi acima aconteceram, causando profundo desapontamento aos seus donos, que não conseguiam compreender, o porquê de tanto desequilíbrio, já que o ambiente que seu cão vivia, era repleto de amor e carinho. Somente após nosso papo, sobre limites, regras e papel de líder, deixando claro ao cão quem manda em quem, que está situação foi invertida, e a paz e a harmonia voltaram a ser os ingrediente das casas em que, o comportamento indesejado do cão causava profundo desconforto ao seu dono. Os donos não entendiam que amar sem entender as necessidades verdadeiras do seu cão, causa grandes transtornos, tanto para as pessoas da casa, quanto visitas, tornando situações que deveriam ser tranqüilas, totalmente impossíveis, como simples passeio matinal.

Então com falo com meus alunos, me deixe fazer a minha parte, que tenho certeza que o cão sem limite e sem entender quais as regras que ele deve seguir, logo aprenderá e serão bem mais felizes, quando ciente de seus direitos e deveres, limites e liberdades, e na hora certa, receberão todo o carinho e amor que devemos demonstrar para receber deles, "o certo", sempre.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Qual o problema mesmo?

Passo por situações curiosas no meu dia-a-dia de trabalho, fui convidado por um casal, donos de um pequinês e um shit-zo para um visita em sua casa. Segundo eles, tem tido dificuldades na organização do “xixi e cocô”, segundo os mesmos, elas tem feito no lugar errado, fora do jornal.

Na conversa que tivemos, o marido me revelou que desde o dia em que convenceu sua esposa sobre ter os cães em casa, procurou conhecimento para educa-lás com regras e limites que privilegiariam a harmonia e o melhor convívio social delas, pois, como moravam em apartamento, não gostaria que nenhum vizinho se sentisse incomodado, ou que o sossego dos mesmos fosse perturbado. Ele me contou a história muito legal sobre a chegada do pequinês e posteriormente a do Shi-tzo. Quando cheguei, pude perceber que se tratava de cadelinhas muito equilibradas e tranqüilas, inclusive durante nosso papo, elas foram lá ao lugar indicado por ele e fizeras suas “coisas” por lá. O que percebi e o orientei foi para que tivesse a atitude certa com para que corrigissem a disputa de liderança entre as duas, que estava acarretando o mau comportamento delas. Sugeri um período de três semanas praticando intensamente as novas regras e correções, que juntamente com as disciplina já existente estabelecida pelo casal corrigiu perfeitamente inadequado da mais recém chegada a casa deles, observando as reações para que os novos passos fossem dados.

Dei dicas simples, como prender a que iniciasse a briga, sem muito alarme, separá-las na hora da alimentação, evitando que uma vá até a comida da outra, não permitir mais que elas apoiassem com as patas dianteiras nas pernas deles, evitar excesso de estímulos na hora da chegada deles em casa, observando qual delas que estava usando o seu “xixi” como marcador de território e prendendo ela até o dia seguinte.

Para finalizar, é importante a mudança de atitude, e conseqüentemente de comportamento dos donos, para que o cão tenha em mente que a partir dali e, diante, a ação do dono, diante de uma reação do cão, será diferente e não mais aquela que estimulava o cão a repetir o comportamento inadequado. Hoje em dia elas convivem bem, com harmonia, sem brigas e sem erros na hora de fazer suas “necessidades”, causando mais tranqüilidade e harmonia, alem de muita alegria, na casa deles.