sexta-feira, 30 de outubro de 2015

Pra onde vai o seu cão, quando o amor (destrói suas coisas) acaba.

O sonho de ter o cão, é um sonho legal. Quando a oportunidade aparece, o cão certo, na hora certa...pronto, lá vai o sonho virando realidade. Ele(a) chega na sua casa como um boneco de pelúcia. Para convencer sua mãe, pai, filhos, marido, esposa, e você mesmo, dependendo do seu espaço e rotina de vida, se propõe a mudar determinados hábitos de vida para até ele(a) tenha toda a atenção até precisa.
Escolhe o lugar para ele passar a maior parte dessa primeira infância. Visitas ao veterinário, vacinas , banhos e leituras na internet, papo com " entendidos do assunto " para que ele seja um cão bonzinho. 
A " coisa " começar a ficar feia. Ele além de destruir algumas coisas suas e da sua casa, está latindo de mais, e você vê tempo do passeio curto para gastar toda a energia, seu chefe te pede para chegar mais cedo , ou sair mais tarde. O tempo como havia, para dar atenção , diminui a casa dia.
O tempo vai passando, ele(a) não é filhote mais, seus latidos são altos, a ponto de, na reunião de condômino, você é advertido pois, ele(a) late e uiva quase o dia todo, pois fica praticamente todo o dia sozinho. Você contrata um passeador de cães. Pois te "falaram" que ajudaria, e você percebendo que piorou, os dias em que ele não vem, ele(a) fica mais agitado.
Os móveis e e quinas de armários já não existem mais, chinelos, sapatos, roupas sujas, coisa em cima da mesa, todos esses itens, ele já conseguiu pegar e destruir, sem ele você se quer, consiga pega-lo fazendo. Mas nos programas de TV, o especialista, te dicas, quase todas, ou todas, em vão. 
Alguém te sugere a castração, você topa. Passados 4 meses após a cirurgia, nada, ele(a) está do mesmo jeito. 
Sua família te pressiona, você já não sabe mais o que fazer, decide, uma consultora com um psicólogo canino. Te dá 10000 de orientações e novas rotinas, mas você mal tem tempo de cuidar de você, das suas rotinas. Passado mais um tempo, o tal psicólogo não te atende mais e quanto o faz, arruma 100000  desculpas para não ir a sua casa, além de te fazermos 10000 de sugestões.
Enfim você descida doar ele(a), pois já não agüenta a pressão da família, as coisas destruídas, os latidos, as despesas com creche, remédios para acalma-lo e se sente culpado por tudo.
Fica a pergunta, quem venceu, você ou ele(a)? Quem perdeu? Pense nisso. Rodrigo Werkema.

terça-feira, 13 de outubro de 2015

Os cães dentro dos carros

Os cães além de serem nossos grandes companheiros em casa são também parceiros de viagens e vão conosco a passeios mais longe de nossas casas como, em parques, praças e cachoeiras. Para que possamos nos divertir com eles nestes lugares, existe um pequeno entrave, eles precisa aprendem a se comportar dentro do carro de forma que o trajeto para a diversão não se torne um pesadelo.
Não é natural para o cão sentir o chão se deslocando abaixo de seus pés, alguns podem ficar muito nervosos, agitados, agressivos e além disso urinam, vomitam e podem até defecar dentro do carro, logo, começar o processor de adaptação ainda quando seu cão é um filhote é muito importante, de início o leve em passeios curtos e vá aumentando a distância e consequentemente a permanência do cão dentro do carro gradativamente. Para cães grandes o melhor é que o transporte seja feito no porta-malas em carros que é possível retirar a tampa de modo que o cão tenha acesso a circulação de ar, caso seu carro seja um Sedan sem acesso do cão a circulação de ar, o transporte deve ser feito sempre no banco de trás, assim como para cães de pequeno e médio porte. Lembrando que, os cães devem estar sempre seguro dentro do carro e nunca ter acesso livre ao motorista, evitando assim qualquer acidente, para tanto, temos disponível no mercado guias-cintos em vários tamanhos e modelos, além disso, principalmente para cães de pequenos porte, o melhor e mais seguro é utilizar a caixa de transporte, está por sua vez deve ser do tamanho ideia para seu cão, ou seja, deve permitir que o cão consiga dar a volta em seu próprio eixo quando está dentro dela. Nunca transporte seu cão no banco da frente, no colo e solto dentro do carro.
Agora você deve estar se perguntando, o que fazer com cães mais velhos, que não passaram pelo processo de adaptação ao transporte quando filhotes, ou cães que tem comportamentos tão extremos dentro do carro, como medo intenso, agitação incontrolável que fizeram com que você desistisse de leva-los para locais distantes, é possível melhora-los? Acredite, é possível sim! Nesses casos, indicamos que você procure um especialista em comportamento e adestramento canino que ele irá te ajudar com o problema comportamental especifico que seu cão possui e te acompanhando em todo o processo de aprendizado.
Não desista do seu cão, ele pode sim ser um companheiro de todas as horas e lugares, basta um pouco de dedicação e paciência que o transporte nunca mais será um pesadelo, mas sim o meio de levar você e seu grande amigo a grande diversões. Pense nisso. Rodrigo Werkema.
Este texto teve a colaboração de Ana Carolina Ferreira médica Veterinária